Capítulo 31

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( Nota de autora a ser retirada posteriormente: Peço imensa desculpa pela demora caras leitoras!! Mas tem sido impossível dedicar-me á história como dantes, e quando já tinha este capítulo já a metade foi tudo apagado e tive que recomeçar. Para vos recompensar vou tentar postar outro amanhã mesmo pois o final deste, deixa mesmo a pedir! Peço também desculpa se por acaso existem comentários vossos que deixei sem resposta ou capítulos dos vossos livros que eu acompanho que ainda não li, mas estou realmente sem tempo, em breve irei dar conta de tudo isso não se preocupem! Mil obrigados pelo vosso carinho e por acompanharem! )<3 <3 


Ao final da tarde os convidados para o bale já haviam chegado praticamente na sua totalidade. Ao todo, todos os presentes reuniriam pelo menos uns quinze conjuntos. Dentro desse grupo havia um pouco de todas as peculiaridades. Havia aqueles que se aproximavam muito dos residentes e anfitriões da cerimónia, quanto maior fosse o exagero, a exuberância, a falta de gosto, mais contentes se mostravam. Em particular, destacava-se um grupo de meninas que deleitavam de amores Mary Ashmore. As jovens reuniam-se cochichando num tom de segredo de quem na realidade de tudo faz para ser ouvido. Partilhavam umas com as outras os seus conhecimentos e relações com oficiais e cavalheiros que na realidade, na maioria das vezes, não lhes tinham prestado nada mais do que cordialidade. Existiam também outros grupos mais recatados que certamente apareciam ali apenas para manifestarem a sua presença, mas que na verdade não se relacionavam muito com ninguém da família, excetuando Lydia. Quanto ao jovem George, partilhava conversas com outros jovens próximos da sua idade e de ideologias semelhantes.

O senhor Ashmore jubilava-se com tamanho festim que a sua casa estava prestes a proporcionar, gostava deveras de mostrar o quanto podia gastar. Apesar de ser uma pessoa algo sovina, tinha um prazer enorme em dar aquelas festas, era como uma maneira de se declarar no meio dos outros, quanto maior fosse a festa, quanto mais convidados conseguisse juntar, maior seria o seu contentamento. Contudo, neste especifico convívio, o seu semblante continha um trejeito de preocupação e inquietude. Certamente agora, já se teria dado conta do quão infeliz tinha sido a conversa que havia travado com o seu sobrinho. Mas não era de todo isso que o afligia, mas sim a reação do seu filho quando soubesse de tal acontecimento. O Senhor Ashmore tinha um orgulho desmedido em relação ao filho, e na verdade, tinha motivos para o ter, mas agora, encontrava-se na delicada situação de ter proporcionado tamanha descortesia ao sobrinho, e que tal pudesse provocar no seu filho uma roptura de relações definitiva. George certamente se mostraria completamente, irremediavelmente contra, o pai alguma vez, se quer pensar, em ter aquele tipo de conversas. Só rezava agora para que Elliot não decidisse conversar com George sobre o infeliz acontecimento.

Lydia, notando que pouco mais de uma hora faltava para o jantar ser servido, e não havia sinal nem de Elliot nem Aurora, decidiu subir os vãos de escadas para saber se de facto iriam comparecer ao baile. Encontrava-se ciente que alguma coisa se havia passado entre Elliot e o seu irmão, mas não querendo se intrometer esperou apenas que o casal acabasse por descer. Como tal não aconteceu foi até a porta do quarto destes para saber se de facto viriam jantar.

Bateu na porta por três vezes, e por três vezes não alcançou resposta. Decidiu bater com mais vigor e chamar por Elliot, conseguindo assim desta vez obter uma contestação. Elliot e Aurora tinham adormecido profundamente, embora se tivessem decidido a comparecer no baile. Ouvindo alguém a bater á porta e chamando por si, Elliot levantou-se vestindo um robe de quarto e abriu a porta á sua tia.

- Elliot, finalmente! Estavam a dormir? – Reparando no traje que o sobrinho envergava, nos cabelos desgrenhados e nos olhos azuis semicerrados, era quase escusado Lydia ter feito uma pergunta tão óbvia.

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