Capítulo 32

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Antes de mais quero desejar um feliz Natal a todas as leitoras/seguidores! Espero que tenham tido e estejam a ter um ótimo Natal rodeado de amor e das pessoas que vos são mais queridas!

Depois disso tenho que vos pedir mil desculpas por esta demora. Já quase há 1 mês que não postava pois foi realmente impossível escrever neste último período. Porém, consigo prometer que voltarei a estar ativa e escreverei os próximos dentro de pouco tempo. Fica aqui a minha prenda de Natal para vós, o capitulo 32!! 😂😂😂😘

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No dia seguinte Elliot e Aurora informaram os residentes da sua decisão de anteciparem o seu regresso. Á parte de Lydia e de George, nenhum dos outros membros manifestou nenhum sinal de tristeza ou descontentamento, afinal, o sentimento de repulsa era intrínseco de parte a parte. Na hora da despedida, Lydia e George prometeram manter o cantacto e foram também convidados a aparecerem em casa de Elliot para convívios futuros, obviamente que o convite foi dirigido somente a eles os dois.

Quanto ao Senhor Ashmore, despediu-se de Elliot com uma vergonha disfarçada de altivez, e este, não querendo pensar mais no assunto sórdido que o seu tio tinha tratado consigo, limitou-se a responder-lhe o mais cordialmente possível mostrando-lhe indiferença.

A viagem de carruagem até casa dos Voge demorava cerca de meio dia, portanto só contavam chegar para jantar, como tal, Lydia, envergando todo o seu lado materno cuidador, preparou carinhosamente uma cestinha para que eles comessem alguma coisa durante a viagem. Porém, nem mesmo durante a refeição, Aurora conseguia disfarçar o seu semblante preocupado que parecia prestes a ficar próximo do aflito.

- Aurora, não te aflijas quando de nada sabemos. Continuo a pensar o mesmo que ontem, se Isabel te confidenciou que em toda a circunstãncia que nos é desconhecida, se encontra em paz, é nisso que nos devemos focar. – Elliot mirava Aurora tentando apaziguar os seus pensamentos mas também ele disfarçando a sua própria inquietação.

- Sei de tal verdade, mas não posso, não consigo pensar de outra forma que não esta...ainda que não fale, ainda que nem o nome daquela besta eu seja capaz de proferir, sinto que ele tem a ver com a situação. – Ao dizer isto Aurora arrepiou-se e enojou-se ao pensar no toque asqueroso de Edward. Por muito que o tempo tivesse passado e que conseguisse viver quase ignorando esse facto, sabia que essa memória, essa chaga, permaneceria sempre presente.

Elliot agarrou as mãos da sua esposa e com toda a calma e quietude possível tentou apaziguá-la com o seu toque. E Aurora, dessa forma, deixou de pensar no toque que lhe causava repulsa para se ocupar daquele por quem notria tão incomensurável afeto. E naquele momento, lembrou-se que queria satisfazer a sua curiosidade sobre um outro assunto.

- Elliot, ontem no baile, quando nos ausentamos com Lydia e George, tu foste falar com ele em privado, não penses que me quero intrometer em assuntos que nada me dizem respeito, mas fiquei curiosa, admito... A caso lhe contaste o teor da conversa que o teu tio teve contigo?

- Não Aurora, o meu egoísmo quase me impeliu para o fazer, mas fui capaz de controlar esse desejo, porque refletindo sobre a questão, não mudaria nada ele saber disso, e provavelmente se iria sentir culpado pelo pai ter tido este comportamento. Basicamente, apenas lhe ofereci ajuda económica. Quando ele finalmente se dissidir a casar com alguma jovem por quem nutra afeições sérias, e caso essa jovem não tenha em sua posse uma propriedade ou fortuna, eu ajudá-los-ei de bom grado, porque sei o quão importante é para ele, e para a sua sanidade mental, sair daquela casa, daquele ambiente tão sórdido.

- Nunca me desiludes...quando ouvi que querias falar com ele fiquei com receio que lhe fosses contar da conversa com o teu tio como uma forma de vingança, mas refletindo, sei bem que nunca terias tal comportamento. Tenho a certeza que casei com o homem mais justo e abnegado de toda a existência.

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