Queridas/os leitoras/es
Peço novamente desculpa por demorar uma eternidade, voltei a demorar um mês para postar novo capítulo mas finalmente está tudo a andar corretamente agora. Já escrevi não só este como também o próximo, e vou postar o dois seguidos! Peço que me desculpem e não desistam de acompanhar! <3
Na manhã seguinte, Aurora e Elliot despediram-se de Isabel e do seu filho prometendo manter o contacto que até ali tinha sido de facto mantido pelas duas senhoras. Embora presassem muitíssimo a companhia da senhora e do seu esposo, que se encontrava ausente, não poderiam permanecer mais tempo fora de casa. Até porque o tão aguardado perdão de Elliot para com Robert os aguardava.
*
A viagem decorreu dentro do tempo esperado, e mesmo já se aproximando da hora de jantar quando o casal adentrou na propriedade onde residiam, Aurora insistiu para que Elliot fosse de imediato ao encontro de Robert.
- Não sei Aurora, já não é propriamente cedo para visitas, e além do mais nem sei se encontra em casa. - Elliot respondeu enquanto retirava o casaco e o colete, vestindo algo mais confortável já dando a entender que realmente não pretendia sair de casa.
- Não deixes arrastar mais a situação, cada dia que isto se arrasta é mais um dia de dúvida e preocupação para o teu primo. Agora que já te decidiste a perdoá-lo não vejo porque adiar a conversa. Além do mais, ele vive praticamente aqui ao lado, se não estiver em casa deixas um bilhete para que compareça aqui.
Elliot tentou desviar o olhar da sua esposa e do assunto, apesar de já se ter decidido não encontrava os modos para finalmente voltar a encarar o seu primo. Por um lado, não se queria lembrar do que havia acontecido, e por outro, não deixava de ser uma situação algo constrangedora, embora quisesse verdadeiramente resolver aquele assunto. - Não me parece a altura ideal Aurora...estou bastante fatigado da viagem, preciso de descansar...
- Tudo bem, se não queres ir lá hoje porque estás cansado da viagem eu entendo. Nesse caso vou lá eu, e se ele estiver em casa vou pedir-lhe que se dirija aqui amanhã. Bem, descansa meu bem, até logo! - Aurora sorriu como se tivesse ganho aquela disputa e virou os saltos para o lado da entrada. Elliot ainda tentou dissuadí-la, mas nunca teve muito sucesso em fazê-lo, e o mesmo se verificou desta vez. Conformou-se com a situação e esperou que pelo menos o seu primo não quisesse vir no próprio dia e que pudesse adiar aquela conversa para o dia seguinte.
Aurora não tardou muito a chegar a casa de Robert, assim que chegou, bateu na porta e foi recebida pela governanta. Perguntou prontamente pelo senhor da casa e esta lhe respondeu que Robert de momento não se encontrava em casa, mas que provavelmente não demoraria muito a retornar. Aurora pensou se seria melhor esperar que voltasse para falar com ele, mas a verdade é que também ela se encontrava algo fatigada da viagem e queria regressar a casa.
- Eu realmente não poderei esperar pelo regresso do seu amo, mas poderia entregar-lhe uma mensagem assim que ele chegar?
- Claro Senhora!
- Ora, diga-lhe que o seu primo Elliot, gostaria de conversar com ele, em bom tom, digo! - Aurora falou sorrindo, e a senhora pareceu compadecer daquela felicidade, certamente que também se encontrava a par daquela discussão, embora desconhecesse os motivos, e presava também que o seu senhor e o seu primo voltassem a cultivar uma boa amizade.
- Pode ficar descansada que assim o farei minha Senhora!
- Muito obrigada! Mas diga-lhe por favor para comparecer amanhã, ou depois. Entendo que a ansiedade quando souber de tal notícia será imensa mas realmente seria melhor que não fosse já hoje.
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Um campo de Lírios Brancos
Ficción históricaO tempo é a era vitoriana, mais precisamente 1857, em Inglaterra. Elliot é um jovem herdeiro de uma família fidalga, recomendado pelos seus bons modos, pelas suas virtudes, pelas suas crenças humanitárias, e sua indulgência. No entanto, padece de...