Banalização da Homossexualidade

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Não sou moralista ou contra os gays. Seria um absurdo se fosse, pois tenho no meu circulo de amizades homossexuais, masculinos e femininos, de um caráter único. Seres humanos da melhor qualidade e homens e mulheres, responsáveis, tanto social, como moralmente. Pessoas que não ficam por ai esfregando na cara da sociedade sua homossexualidade com o intuito de afrontar o status dominante. Ser homofóbico seria uma agressão a eles e contraditório já que tenho orgulho de tê-los como amigos.

Sou contra a bandeira do preconceito e da segregação sexual. Acho que o mundo tem lugar para todos, e ser homossexual não é defeito e muito menos doença.

Estaria me posicionando da mesma maneira se o assunto fosse a liberação sexual de heterossexuais em praça pública, ou a banalização do sexo livre.

O mundo tem bilhões de anos e nos vivemos, quando vivemos, pouco mais de 80 anos, portanto é um direito de cada um de nós buscarmos a felicidade como melhor nos convier. No entanto, banalizar um assunto tão sério e que mexe com a cabeça de adultos, tornando-o acessível a crianças é no mínimo falta de sensibilidade de quem está promovendo esse tipo de coisa.

Como pai e educador, acho isso um crime maior que a homofobia. Embora seja frontalmente contra a homofobia.

Se Homossexualidade fosse bom os pais homossexuais quando perguntados não diriam que preferiam que seus filhos não fossem gays. Pergunte e ouça a resposta da maioria.

Sejamos honestos. Qual o pai ou mãe, que perguntado sobre a sexualidade de seu filho responde: "Gostaria que ele/a fosse gay".

Ser homossexual é viver no fio da navalha. Conviver com intolerâncias e preconceitos, mesmo dentro do ambiente familiar. E ouvir gracinhas e ver sorrisos maliciosos e debochados a vida toda. E viver em guetos e ser discriminado mesmo pelos seus iguais. É ter o tempo todo que provar seus valores, para si mesmo e para os outros. É conviver com uma pressão emocional acima do tolerado.

Não sou homossexual, portanto não tenho nem como mensurar a barra enfrentada, mesmo antes de se assumir, de sair do "armário". No entanto, por sensibilidade e observação me solidarizo com quem, com coragem e responsabilidade, assume sua orientação sexual gay.

Se meu filho for gay vou entender e respeitar, mas passa longe da minha imaginação incentivá-lo perguntando: "E aí já deu o rabo hoje"?

Tenho visto um monte de modinhas, que ao invés de assumir sua sexualidade, estão se aproveitando para incentivar a permissividade e a liberação, sem responsabilidade, de comportamentos promíscuos, do tipo, "eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também", "tem boca eu to beijando".

Uma coisa é se sentir atraído emocional e fisicamente por alguém do mesmo sexo e lutar pela sua felicidade. Outra é se tornar permissivo e com um comportamento agressivo, esfregando sua sexualidade gay ou hetéro, na cara de quem não tem a sua mesma orientação sexual.

Incomoda-me profundamente ver dois homens, ou duas mulheres se pegando publicamente, tanto quanto me incomoda ver um homem e uma mulher tendo o mesmo comportamento. Isso acontece por um motivo simples: Tem lugar para tudo na vida e não sou obrigado a participar, como observador, da intimidade de ninguém. Pior ainda, quando tem crianças no local e que começam a fazer as mais variadas perguntas. Metade delas que seriam muito difíceis de responder sem dar um nó na cabeça dessas mesmas crianças.

Desculpem se fui incisivo ou contundente demais, mas começo a achar que a coisa está passando um pouco do limite e que os valores familiares estão sendo subvertidos.

ABAIXO A HOMOFOBIA, MAS ABAIXO A HIPOCRISIA E O LIBERALISMO DEMASIADO, QUE ESTÁ DESCAMBANDO PARA A LUXÚRIA, A DEVASSIDÃO E A LIBERTINAGEM.

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