Sentimentos - Ensaios e Crônicas

Ode de Reconhecimento

Trabalhei em muitas empresas. Fui sempre muito feliz e desenvolvi um bom trabalho por onde passei. Em algumas por muito tempo e em outras nem tanto tempo assim. Fui liderado por alguns, liderei muitos e fui colega de outros tantos. Com todos aprendi. Com alguns aprendi o que sou hoje, embora tenha muito a melhorar ainda. Com outros aprendi lições que carrego até hoje e levarei para a vida toda. E ainda tiveram aqueles com quem aprendi o que não se deve fazer, pois senti na carne a injustiça que cometeram. Não lhes guardo rancor, embora espere nunca mais encontrá-los pelo meu caminho. Ainda houve aqueles, que até hoje, me servem de referência, a eles devo o aprendizado de coisas que moldam hoje a minha competência e a minha forma de liderar. Em virtude disso presto essa pequena homenagem a líderes que passaram pela minha vida profissional:

• Dr. Igor. Minha primeira experiência com um cargo de liderança. Duro, estranho, competente e de difícil trato, mas sou grato por ter me dado minha primeira oportunidade em uma empresa de grande porte.

• Pedro Paulo Pinho Moreira. Um pai para mim. Competente, paciente, educador, e com uma visão como poucos. Devo a ele ter me tornado um vendedor de sucesso. Foi ele também que me deu minha primeira liderança na Xerox. Coordenador interino do grupo de RSC's.

• Samuel Max Solewics. Maluco de pai e mãe, mas com uma visão incrível para negócios. Ensinou-me a como fazer uma visita de identificação. Ensinou-me isso de terno e gravata, nas escadas de um prédio em Niterói.

• Fernando Rojo. Sempre acreditou que eu podia ir muito longe.

• Aldenir Soares. Meu grande amigo. Na minha volta para a Xerox foi o responsável pelo meu primeiro cargo de liderança. Não o decepcionei.

• Henrique Sérgio Gregori. Numa única conversa esperando o elevador, eu ainda jovem, fui tratado como igual pelo presidente da empresa. Perguntado como me sentia na organização e recebi desejos de sucesso. Até hoje me sinto importante com algo tão pequeno.

• Carlos Alberto Julia. No banco do SPA 7 Voltas, em São Paulo, tivemos uma conversa de aproximadamente uma hora. Ali aprendi que mesmo um presidente de empresa pode ser humano e se colocar com humildade. Ninguém é maior que ninguém.

• Arody de Souza Herdi. A simpatia em pessoa. Gostava quando ele perguntava: E ai professor indo à luta? E eu respondia, indo a festa professor, trabalhar aqui é motivo de alegria e de festa.

• Leise Reis. Com ela aprendi a importância da pedagogia para quem quer ser professor. Apanhei muito. Minha experiência na área empresarial não serviu de quase nada na área de educação. Pelo menos no início. Tornou-me coordenador dos cursos de gestão no SENAC em apenas 15 dias de empresa. Foi minha grande mentora na área da educação. Foram mais de 3 anos de aprendizado.

• Fábio valente. Uma visão do ser humano única. Com ele aprendi que menos é mais. Embora tenha dificuldade de colocar em prática ainda hoje.

• Crisitane Salomão. Só voltei a ser coordenador no SENAC por causa dela. Isso eu devo a ela e só a ela. Pois mesmo com muita gente dando contra, pelos mais frívolos motivos, ela acreditou em mim. E no tempo que estive subordinado diretamente a ela nenhum senão houve sobre a minha atuação. Porque será?

• Ana Paula Alfedo. Nunca trabalhamos diretamente juntos, mas me encantou a sua simplicidade.

Pode ser que tenha faltado algum nome importante, a quem faltou sinta-se representado. Mesmo que um nome não esteja aqui, o que foi aprendido com a pessoa do nome permanece para o bem e para o mal. Lógico que aquelas que me mostraram o lado negro, que espero nunca usar, embora tenha aprendido também, não foram nominalmente expostas. Mas essas, com certeza, também nunca esquecerei. Algumas pessoas entram na vida da gente como bênçãos, outras como lição, mas a todas, o meu MUITO OBRIGADO. Sem elas eu não seria a o que sou hoje.

B(=