Conquistar um povo não é tarefa fácil,manter um reino de pé e ser sábio o suficiente para governá-lo. Quando Carolina Dae escolheu ajudar o rei Casser,ela traçou um caminho melindroso para milhares de vidas naquele mundo desconhecido; Agora,ela desc...
Quando luid se dirigiu para o pátio central a fim de ajudar a acabar com os cães vermelhos,a cena que viu fez seu coração disparar. Era ela,sua Carolina. Estava viva então. Ele congelou no lugar quando a viu descer agilmente as escadas principais do castelo e atravessar o pátio em direção ao rei Casser,que parecia estar tendo dificuldades em deter as criaturas. Ela tentava bravamente ajudar o jovem,distraindo o cão menor com sua espada; Casser por sua vez tossia muito e mal conseguia empunhar sua espada agora. Luid sabia que Carolina não sabia sequer segurar uma,mas agora ela mostrava destreza com a mesma.
No momento em que que ela conseguiu atravessar o coração do cão menor com a espada,o maior jogou o rei ao chão; a espada que ele brandia escorregando de sua mão e parando há uma distância considerável dele. Carol se virou para o rei,livrando-se da carcaça do cão infernal e gritou quando o cão enorme contra o qual ele lutava avançou em sua direção.
Luid preparou seu arco,e estava prestes a soltar a flecha; mas algo aconteceu. Um clarão tomou conta de todo o espaço no pátio impossibilitando temporariamente sua visão,quando ela clareou novamente ele direcionou os olhos para Carolina. Ela estava com uma mão estendida diante de si,o corpo pequeno protetoramente na frente do rei Casser e o cão infernal aniquilado há certa distância dos dois.
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O rei estava ajoelhado agora,sua espada com a ponta fixa sobre o chão do pátio; seus olhos estavam arregalados e mesmo Carol não conseguia acreditar no que havia acontecido ali; no entanto,não queria pensar no ocorrido naquele momento. Ela levantou-se e virou-se na direção de Casser,o rei a encarava perplexo; ele estava mais pálido que o normal,seus olhos apresentavam sinais de cansaço extremo.
-Casser,você está bem? -Perguntou Carol,pouco se importando com as intimidades.
Ela tocou o braço do jovem rei,mas ele logo estava no chão; totalmente desconectado do mundo ao redor.
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O mundo girava ao seu redor,mas ainda sim ele tinha a consciência de mãos agitadas tocando-o por toda parte. Seus cabelos foram afastados para trás por uma mão gentil e as bochechas apalpadas,por um momento ele se viu novamente em sua antiga e aconchegante casa no meio da Floresta do Sol e sua mãe usando seu avental habitual; os cachos louros tão brilhantes quanto ele se lembrava e o sorriso reconfortante,dizendo-lhe que tudo logo ficaria bem.
