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Chketu.Finalmente ele havia chegado áquelas terras a qual passara noites sonhando em pisar,rever sua família e...Amanda. Lumi Ayola seguiu pelas ruas de paralelepípedo da cidade,já havia pedido algumas informações na pequena cidade e soubera que sua mãe estava hospedada com seu irmão em uma casa de família ali próximo; e Amanda e o pai em uma estalagem. No entanto,não fora preciso que ele fosse até lá para vê-la,ali estava ela; caminhava sozinha de barraca em barraca,avaliando.

As ondas douradas de seu cabelo longo brilhavam ao sol da manhã,e o vestido vermelho que ela usava fazia sua pele parecer mais clara. Lumi sentiu o coração saltar quando Amanda se virou em sua direção e o viu,ela cemicerrou os olhos e então todo seu rosto se iluminou quando ela sorriu.

-Lumi! -Gritou e correu na direção dele.

Ela jogou os braços ao redor do pescoço dele e ele a envolveu em um abraço,não conseguia ocultar que sentira falta dela; enterrou o rosto na curva do pescoço dela e ficaram abraçados durante um tempo,até que ela se afastou primeiro.

-Pensei que você...

Antes que ela pudesse terminar a frase,Lumi segurou o rosto dela e a beijou. Sentira tanto a falta de Amanda,que agora era como se não pudesse ficar longe dela um centímetro sequer. Ela deslizou uma mão pelo rosto dele e enterrou os dedos da outra em cabelo cinza. Os lábios dela estavam quentes e convidativos,o que fez com que Lumi desejasse mais dela. Ele puxou a cintura de Amanda e a beijou com mais intensidade,ela retribuiu durante um breve momento,mas em seguida se afastou e empurrou delicadamente o peito dele.

-Lumi,ouça-me. -Pediu a moça.

Ele tentou beijá-la outra vez,mas ela recuou.

-Lumi! -Repreendeu.

-Desculpe -Disse Lumi -É que...

Ele parou. Seu olhar cinza e arregalado fixo em algo atrás de Amanda,ela seguiu seu olhar; mas não viu nada que fosse relevante,voltou-se para ele e pousou a mão em seu queixo.

-O que foi? -Perguntou.

Ele piscou.

-Nada. Não é nada,sabe onde fica a casa que minha família está hospedada? -Perguntou Lumi.

Amanda assentiu.

-Posso levá-lo lá. -Respondeu Amanda.

Ele a estudou durante um breve momento,o rosto sério. Amanda inclinou a cabeça e sorriu.

-O que é,Lumi? -Perguntou.

-Tenho algumas coisas para lhe dizer -Disse -E não são agradáveis,mas não aqui. -Ele tomou a mão dela -Em casa.

Fazia algum tempo que Oliver aguardava Isa do lado de fora da sala do curandeiro,quando ela surgiu com um frasco pequeno nas mãos

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Fazia algum tempo que Oliver aguardava Isa do lado de fora da sala do curandeiro,quando ela surgiu com um frasco pequeno nas mãos.

-Aqui -Disse a moça -Veneno de Archy branco,não foi nada fácil conseguir convencer o curandeiro a me permitir levar isto; mesmo sendo amiga dele.

Oliver assentiu.

-Obrigado,Isa. -Disse e guardou o frasco no bolso.

-Sei que o rei de Osen retornará ao castelo antes do jantar -Informou Isa -Eu tenho um plano para distrair os guardas,então você sai do castelo e veja como pode se virar com os que vigiam os portões.

-Tem certeza de que não lhe trará problemas? -Perguntou Oliver.

Ela assentiu e seguiram de volta pelos corredores,ao se aproximarem do saguão principal Isa gritou:

-Socorro! Socorro! há intrusos no castelo!

Oliver ocultou-se imediatamente sob uma das cortinas vermelhas,enquanto os guardas surgiam.

-Por quê grita,mulher? -Indagou um dos homens.

Isa apontou para o corredor.

-Lá,na ala dos criados! -Falou -Ouvi algo suspeito!

Os homens a estudaram por um breve momento,e então seguiram para onde a moça indicou. Com um último olhar para Oliver,Isa ergueu as saias e seguiu os guardas. Com a passagem livre,Oliver deixou o castelo de Osen.

Carol acordara na manhã seguinte ouvindo vozes no andar de baixo,ela se virou sobre a cama e viu Diana do outro lado do quarto,preparando-lhe um banho; Carol se sentou

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Carol acordara na manhã seguinte ouvindo vozes no andar de baixo,ela se virou sobre a cama e viu Diana do outro lado do quarto,preparando-lhe um banho; Carol se sentou.

-Diana! Pensei que algo ruim tivesse te acontecido! -Exclamou.

A criada se virou para ela.

-Por pouco não aconteceu. -Respondeu e foi até a cama de Carol -Dinorah conseguiu sair de sua cela transformando-se em serpente e,aproveitando-se que eu passava pelo corredor usou minha fisionomia através de algum tipo de magia negra, após isso me amarrou e amordaçou em uma das celas. Ela já havia dado um jeito nos guardas que tomavam conta do lugar,então não foi difícil para ela.

-E como você conseguiu sair de lá? -Indagou Carol.

-Uma das criadas passava por ali hoje de manhã e quando me encontrou,informou ao rei.

Carol pôs os pés para fora.

-Casser já está lá embaixo? -Perguntou.

-Sim,está -Respondeu Diana -O rei levanta-se sempre cedo,mas hoje ele tem um motivo mais forte.
Pelo tom baixo de Diana,Carol soube do que se tratava: Enterrar Justina.

Ela suspirou e ficou de pé.

-Ouvi vozes lá embaixo -Disse Carolina -Mais vozes que o habitual,quero dizer.

Diana sorriu.

-Ah sim -Disse -Temos visitas.

-Quem é? -Indagou Carol.

-Você saberá -Disse Diana -Agora entre na banheira,vou ajudar-lhe a se aprontar para descer.






Rei Das Cinzas - Sombra Das águas (livro 02)Onde histórias criam vida. Descubra agora