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Ela foi ágil o suficiente para atravessar a fileira de peixes venenosos enquanto estavam distraídos,mas se podia calcular que estava há alguns bons minutos naquela gruta de tesouros á procura de uma única pedra; Carolina já começava a impacientar-se, isso era um sentimento bastante presente em Casser-ela notara- a impaciência, mas agora não podia evitar.

Seus dedos magros vasculhavam por entre os objetos de valor,ela se perguntou se tudo aquilo pertencia mesmo á rainha ou se algum dia pertencera a outro ser ou quem sabe até mesmo um terrestre. Ela suspirou desacreditada, onde estava aquela maldita safira? Fechou os olhos e respirou fundo, antes de recomeçar a tarefa árdua; abriu vários baús desde os menores até os incrivelmente pesados,verificou sob as pedras e atrás das algas; nada. Nenhum brilho azul.

E então quando ela se virou viu de relance quando algo brilhou em algum ponto alto da gruta, ela se virou na direção da luz e soube: só poderia ser a safira; mas havia algo obscuro abaixo dela que fez algo dentro de Carolina se encolher.

Decidindo que queria voltar logo á superfície, Carolina nadou e subiu de encontro ao brilho azul; A safira descansava sobre uma pequena concha aberta,a pedra estava rodeada de pérolas e Carolina se perguntou como era possível que tantos tesouros estivessem tão desprotegidos. Ela olhou ao redor,conferindo se estava mesmo sozinha e quando tudo indicou que sim,estendeu a mão hesitantemente e pegou a safira. Pegou também uma adaga encrustada de rubis e colocou-a no cinto sobre a cauda; apenas para previnir-se.

Carolina não perdeu mais tempo,agilmente começou a deixar a gruta; mas quando estava prestes a passar pelos portões de entrada,algo atrás dela a fez parar. O barulho era estranho,como se mais alguém se movesse dentro da gruta; mas ela havia conferido e tinha certeza absoluta de estava sozinha ali...ou poderia ter se enganado?

Devagar,Carolina se virou para conferir novamente. Seu rosto perdeu a cor e os lábios se entre abriram involuntariamente,quando ela descobriu o que fazia tanto barulho.

Quando Luid usou sua chave reserva para abrir a porta de sua casa, não esperava encontrar seu pai ainda acordado e sentado diante da lareira; Tom se virou para ele ao ouví-lo entrar e fechar a porta novamente, não tinha noção da hora,mas supunha q...

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Quando Luid usou sua chave reserva para abrir a porta de sua casa, não esperava encontrar seu pai ainda acordado e sentado diante da lareira; Tom se virou para ele ao ouví-lo entrar e fechar a porta novamente, não tinha noção da hora,mas supunha que deveria ser muito tarde. Seus olhos verdes vasculharam o aposento á procura de sua irmã, mas ao que parecia ela já devia estar dormindo.

Tom se levantou.

-Filho,é bom vê-lo. -Disse,o tom de voz continha uma pontada de curiosidade.

-Preciso do mapeamento de Osen -Disse Luid -E também da planta do castelo.

Tom piscou.

-Para quê você quer isso? -Indagou Tom.

-Precisarei para ajudar o rei Casser. -Respondeu Luid.

Tom o olhou de esguelha.

-Você não está pensando em pisar naquele lugar,está? -Perguntou Tom entredentes.

Rei Das Cinzas - Sombra Das águas (livro 02)Onde histórias criam vida. Descubra agora