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O grupo de Casser avançou silenciosamente pela floresta,tomando todo cuidado para não chamarem atenção dos Cans.

um dos guardas de Casser caminhava com ele á frente e o outro cobria as costas do grupo.

-O que são Cans? -Perguntou Carolina á Luid,que caminhava ao seu lado.

Ele havia cortado bem o cabelo castanho,estava bonito- pensou Carolina,observando-o- e parecia mais maduro.

-Criaturas de lama cobertas de espinhos -Ele olhou de esguelha para ela -E a boca é repleta de dentes afiados cheios de veneno.

-E onde foram vistos? -Perguntou a moça.

-Clair as ouviu quando terminava de cortar meu cabelo. -Respondeu Luid, enquanto afiava uma faca.

Carol aguardou um momento antes de perguntar:

-Clair cortou seu cabelo? se você tivesse me pedido,eu...

-Apenas a parte de trás -Interrompeu Luid, alisando a cabeça. Ele sorriu ao ver a expressão séria de Carol. -E isto porque era a única que estava próximo, meu amor. você não está com ciúmes,está?

Ela o cutucou com o cotovelo.

-Não seja ridículo. -Rebateu, mas sorriu logo em seguida.

Eles pararam discretamente enquanto os demais seguiam,Luid a puxou gentilmente pela cintura.

-Eu te amo. -Disse.

Carol sorriu e acariciou o rosto dele.

-Eu te a...-Começou ela.

Mas a frase foi interrompida quando algo pareceu atingí-la nas costas,ela soltou um grito de surpresa e Luid viu o terror brilhar naqueles olhos escuros. De repente,todos estavam em movimento; Luid pegou Carol nos braços e viu Casser se aproximar.

-Leve-a daqui -Ordenou o rei,a espada empunhada. -Basta seguir em frente e encontrará o local onde o rio se estende livre,aguarde-nos lá.

Luid não esperou que as coisas agravassem e partiu com Carol desacordada nos braços.

Ele corria o mais rápido que podia com Carolina nos braços, já estava há bastante tempo correndo e ela não dava sinais de vida; ele começava a se preocupar,mas não parou

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Ele corria o mais rápido que podia com Carolina nos braços, já estava há bastante tempo correndo e ela não dava sinais de vida; ele começava a se preocupar,mas não parou.

Após o que poderia ser mais ou menos vinte minutos,encontrou o rio escuro. Ele pousou Carolina no chão em um canto e a estudou,estava muito mais pálida que o habitual; virou-a de forma que pudesse ver suas costas e desencravou o espinho lançado pelo Can dali,jogando-o longe em seguida.

Ele levantou a camisa de combate que ela usava e procurou o local que o espinho gigante havia atingido,estava muito vermelho e ele se perguntou quanto o veneno poderia ter se estendido pelo corpo. Virou-a novamente e segurou o rosto dela.

Rei Das Cinzas - Sombra Das águas (livro 02)Onde histórias criam vida. Descubra agora