(Concluída) O Amor Mora ao Lado (Fillie)

Capítulo Trinta e Cinco - Respostas

     Os dias passaram e as aulas haviam começado. Finn estava desanimado assim como seus amigos. Apesar da notícia boa de que Amber não estava nem no mesmo país, o fato de que a Millie ainda estava em Nova York no hospital o dexava triste. Ela já estava muito melhor, mas os médicos preferiram deixa-la em observação.
     Na hora da saída do colégio Jade, Finn, Nate, Ryan e Will decidiram ir tomar um chocolate quente. Estavam todos quietos e a caminho de uma pequena lanchonete quando Jade decidiu quebrar aquele silêncio.
     — Acha que a Millie vai sair do hospital logo? — perguntou a loira.
     — Não sei... só sei que sinto a falta dela. — respondeu Finn.
Jade olhou para Nate e deu um sorriso.
     — Finn, você disse a ela o que sente? — perguntou Nate.
     — Falei, mas não sei se ela ouviu. Estava em coma induzido, pelo o que sei. — respondeu.
     — Não tem vontade de dizer a ela o que sente? Tipo, pra valer? Com ela acordada? — perguntou Will.
     — Tenho, cara. Mas não sei como fazer isso.
     — Por quê não faz do mesmo jeito que ela fez? Escrevendo! Quer dizer, ela não ía te mostrar aquilo mas, seria uma boa. Millie parece gostar dessas coisas. — Ryan perguntou para o amigo que andava mais rápido que qualquer um.
     Finn ficou pensativo com o que Ryan havia falado, não respondeu o amigo, mas pensou que a idéia poderia dar certo. Escrever... Fnn não era muito bom nisso, mas poderia ser uma coisa legal.
     — Finn??? — Jade o chamou com a intenção de chamar a atenção.
     O cacheado se virou para os amigos fazendo com que todos parassem a caminhada. Ele estava com um sorriso nos lábios, sorria sem parar.
      — Pessoal, tudo bem eu deixar aquele chocolate pra outra hora? Acho que vou pra casa fazer uma coisa. - falou enquanto dava alguns passados para trás sem tirar o sorriso do rosto.
     — Tudo bem! Mas o que vai fazer? — perguntou Ryan.
     — Ahn, você me deu uma ideia. E talvez depois eu vá precisar da ajuda se vocês! Preciso ir!
     Mal terminou de falar e já saiu correndo deixando seus amigos alí sem nenhuma explicação.

     Finn finalmente chegou em casa e foi direto para o seu quarto.
     — Droga, aonde está os papéis? — falou enquanto abria as primeiras gavetas do criado mudo, mas não achou nada. Então foi para a criado mudo que ficava do outro lado da cama, abriu as gavetas rapidamente e na última encontrou alguns papéis um tanto amassados.
     — Achei! — falou como se fosse uma grande vitoria. Na verdade, nesse momento realmente parecia ser.
     Os papéis eram os trechos do diário da Millie. Eles faziam parte do pequeno plano do Finn. Ele os levou até a cama, pegou o caderno e o estojo de dentro da mochila, se ajeitou na cama e respirou fundo. Abriu o caderno em uma folha em branco, pegou sua caneta e respirou fundo.
     "Ok, eu consigo fazer isso", pensou.
      Colocou um dos papéis do diário na sua frente e leu o primeiro trecho. Era esse seu plano. Escrever para Millie respostas para os trechos que a mesma escreveu no diário.

"Querida Millie, aqui estava indo tudo bem também. Até eu entrar na sua casa, me sentar na cadeira de sua sala de jantar e então você aparecer com o seu vestido branco e florzinhas amarelas. Não sei porquê, mas também senti coisas estranhas. Não reparei muito em você, pois eu estava com muita vergonha."