Cap. 10

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Após escolher todos os soldados, que no total foram oito, entreguei as cópias do relatório para todos, já para eles lerem e não terem dúvidas de como os sujeitos são e o que devemos fazer basicamente. Entrei na viatura e fui dirigindo com outras quatro pessoas dentro, contando com Calleb. Eu já tinha até esquecido de como é bom dirigir. O centro era perto dali, mais ou menos uns quinze minutos sem trânsito. E não tinha.

— Depois ainda temos uma ronda, certo?

— Sim. — respondo Calleb, que estava ao meu lado.

Foi bem rápido, até. Não tinha trânsito, acabou sendo bem mais rápido do que imaginei. Estacionei a viatura próximo aos sujeitos que não se importavam se estavam ou não tão visíveis. Em pé, os três sujeitos, cada um precionava o pescoço de uma vítima e lhes apontavam uma arma na cabeça. Os reféns pareciam bem amedrontados. As outras viaturas também foram estacionadas próximas da que eu estava, então todos saíram. Todos apontavam suas armas para os bandidos, até pelo menos um deles se pronunciarem.

— Leave the guns! In floor! Now! (Deixe as armas! No chão! Agora!) — assinto para todos os policiais e deixamos as armas no chão. — I want a large sum of money to release these victims. (Quero uma grande quantia de dinheiro para liberar essas vítimas.)

— Ok, let's negociate. (Está bem, vamos negociar.) — me aproximo deles com passos lentos. — I just want to talk. (Eu só quero conversar.)

— The talk is this, I want 10,000 to free each victim. (A conversa é essa, eu quero 10.000 para libertar cada vítima.)

— You want 10,000, right? (Você quer 10 mil, certo?) — assente apertando mais o pescoço da vítima que segurava e ela geme.

— Inside the car has that and more. (Dentro do carro tem isso e muito mais.) — ele sorri. — However, you have to release the weapon. The three. (No entanto, você deve liberar a arma. Os três.)

— How do I know you're telling the truth? (Como eu sei que você está dizendo a verdade?) — fica sério outra vez.

Ando até o porta-malas do carro que eu estava, pego a maleta, fecho novamente, por último, volto para perto deles.

— Open it so I make sure you have the money. (Abra-o para garantir que você tenha o dinheiro.)

— Drop them and the guns first. (Largue-os e as armas primeiro.) — ordeno séria.

Ele olha para mim e para meus companheiros de trabalho, olha para a sua arma e seus comparsas, assente, mandando eles soltarem também. As vítimas correram para perto de nós, com um simples olhar meu eles entendem que é para dar conta delas.

— Now the money. (Agora o dinheiro.)

Coloco a maleta um pouco à minha frente e me afasto. Enquanto eles estavam distraídos abrindo a maleta ou contando quanto tinha, olhei para Calleb e um outro policial. Assinto, pegamos as armas cautelosamente no chão, miramos neles, acertamos seus pés. Eles caíram no chão com a firmeza que tinha os deixado e gritaram. Corremos até eles, os algemando. Deixamos dois num carro e o "principal" em outro, sozinho. Dinheiro falso sempre dá bom resultado.

[...]

— Parabéns, mais uma operação concluída com sucesso. — Calleb sorri. — Você está ótima e eficiente. Foi muito importante na operação de hoje, com responsabilidade e coragem.

— Nossa, obrigada, Calleb. — retribuo o sorriso. — Mas se não fosse com a ajuda de vocês eu nunca teria conseguido sozinha. — ligo o celular e vejo as horas. — Bom, já vou indo. Eu tomo um banho rápido e vocês vão para lá, ok? A casa fica na rua ******* ****** e o número é 1269.

O Capitão 2 (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora