Treze

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Ela está concentrada em meio aos papéis. Seu rosto é pura seriedade. Seus braços estão esticados sobre a mesa e suas costas curvadas para ler os papéis. O motivo dela não estar sentada? Eu não sei. Mas só a visão de Olívia já me deixou tonto. A minha vontade era entrar e beijá-la sem ao menos ouvir uma palavra, mas eu não poderia agir como um animal, então eu usaria minha educação. Mesmo que a porta já esteja aberta, eu bato na mesma como uma forma de chamar atenção. No mesmo momento, Olívia levanta o olhar do mar de papéis e me encara. Ao perceber que sou eu, um sorriso magnifíco se abre em seu rosto, e eu sei que alí eu ganhei meu dia. Ela estava com um vestido midi e solto branco com um scarpin nude, simplesmente linda.

— Olá! Fiquei sabendo que estava aqui e vim ver se precisava de alguma coisa.

— Bom, fique sabendo que o senhor é muito atencioso senhor Russell, é difícil ver o próprio presidente de uma empresa perder seu precioso tempo para vir me fiscalizar.

Olívia se vira em minha direção e anda até onde estou na porta. O barulho de seus salto altos no chão são firmes e constantes. Seu sorriso se desfaz ao se aproximar de mim. Ela me puxa gentilmente para dentro da sala e olha através dos corredores para ver se alguém está por perto. Não sei o porque disso, mas estou quieto. Olívia então volta e tranca a porta da sala. A mulher corre em minha direção e se joga em meus braços, capturando minha boca na sua. Automaticamente meu corpo responde ao seu chamado e eu correspondo a seu beijo. Depois de alguns segundos, nos soltamos e nos viramos um para o outro.

— Ei, estava com saudades! — confesso ao selar nossos lábios.

— Eu também, mas é por isso que eu não posso te ver enquanto estiver trabalhando. No momento em que eu te vi alí eu só pensei em como queria estar com você em qualquer outro lugar.

Hmmm. Interessante esse pensamento, porque eu pensei o mesmo. Resolvo a provocar e ver no que vai dar.

— Por que não aqui? Se assim você desejar eu sou seu servo — me ajoelho dramaticamente no chão.

As pernas de Olívia estão bem a minha frente e não posso resistir em tocá-las. Minhas mãos percorrem o caminho de seus joelhos a suas nadégas em um percurso lento. A pele de Olívia se eriça ao meu toque e isso me excita. Levo meus lábios as pernas e deposito pequenos beijos até chegar em suas coxas.

— Estevão — diz Olívia em um sussurro — Não podemos fazer isso aqui.

A voz falhada de Liv demonstra o estado em que ela está. Eu nunca fiz isso antes mas eu precisava fazer agora, ou poderia morrer.

Eu me levanto do chão e pego Olívia no colo, a mesma entrelaça suas pernas em mim enquanto beija meu pescoço. Avisto um sofá preto que existe no canto da sala. Vai servir. Olivia coloca sua língua em minha orelha, chupando a mesma de uma forma sedutora, mal podia esperar para me perder dentro dela. Ela percebe o estado em que seus carinhos me deixam e posso jurar que agora ela faz para me torturar. Safado, você me paga. Com delicadeza a coloco no sofá e levanto seu vestido, a calcinha rendada branca me dá uma bela visão e só de ver percebo sua excitação. Meus dedos se concentram no centro de prazer de Olívia, enquanto a devoro com os olhos.

Os gemidos baixos de Olívia já haviam começado e seu sexo estava cada vez mais molhado. Entre sussurros Olívia diz:

— E se alguém vier nos interromper?

Com os dedos ágeis eu aumentei a pressão no ponto G de Olívia e continuei lentamente a esfrega-los nela.

— Eu quero é que se fodam! E que a empresa toda ouça o seu gemido quando eu te fizer gozar.

ESTEVÃO - Livro Um - Trilogia Russell's CompanyOnde histórias criam vida. Descubra agora