Trinta - Olívia

9.7K 929 46
                                    

Queridos leitores, a história de Estevão e Olívia está chegando ao final e só tenho a agradecer a vocês por tudo. Espero que estejam gostando de tudo até aqui. Como amo muito vocês postei esse capítulo a mais <3 Me digam o que estou achando, essa autora aqui não se contem em saber a opinião de vocês ;)

 Como amo muito vocês postei esse capítulo a mais <3 Me digam o que estou achando, essa autora aqui não se contem em saber a opinião de vocês ;)

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

A terça feira chegou e com ela mais um novo dia de busca pelo menino Gustavo. Ontem, Estevão e eu jantamos com sua família, e por um milagre, a dona Marta não questionou minha presença ou pediu explicações sobre nosso relacionamento. Na verdade, tenho quase certeza de que algum dos três a pediu para não tocar no assunto. Não que nós não queiramos falar sobre nós, a questão é que nem nós mesmos sabemos como estamos. Só, estamos.

Estevão saiu para trabalhar hoje na sede da Russell e eu fiquei de ir a fábrica finalizar as mudanças no processo. Até porque amanhã eu precisarei estar na sede de qualquer jeito, porque é dia de finalizar tudo, inclusive a demissão daqueles que estavam roubando a empresa.

Carla hoje nos preparou um super café da manhã, pena que Estevão teve que sair são correndo hoje. Ele está mais que agitado ultimamente. E é claro que eu não posso dizer que e sem motivos. Eu me arrumo para sair e vou em direção a fábrica da Russell. O caminho é tranquilo, tirando o transito horrível do Rio de Janeiro. Dirigir aqui é um desafio, já que na Austrália todos nós respeitamos as normas do trânsito e não dirigimos tão ofensivamente, mas o Brasil não deixa de ter sua beleza.

Eu chego na fábrica e Élio, um dos novos contratados, já se aproxima de mim dizendo:

— Bom dia senhorita Olívia, tem uma pessoa que está aqui querendo falar com a senhora. Ele disse que é muito importante.

Alguém querendo falar comigo? O que alguém faria aqui? Poucas pessoas sabem que eu estou trabalhando para a Russell ultimamente e menos pessoas ainda sabiam que eu estaria aqui hoje. Um sensor de alerta soa em minha cabeça, mas não deixo transparecer.

— Olá Élio, bom dia! A sim vou atendê-lo. Mas você sabe mais ou menos como é esse homem? Não me recordo de ter marcado nada.

O rapaz me olha sério, com medo de ter feito alguma burrada. Prontamente o notifico que fique tranquilo pois isso é normal. O rapaz me descreve o homem que está na minha sala e suspiro mais aliviada, parece ser o delegado Caio. Mas o que ele está fazendo aqui?

— Obrigada pela gentileza, Élio. Vou atender quem quer que seja e já procuro você.

O rapaz sai e eu vou em direção a sala onde o delegado supostamente estaria. Os meus passos são longos e objetivos, a ansiedade toma conta de mim e está difícil manter a calma. Ao chegar na porta, abro a mesma e para minha não surpresa, realmente é o delegado.

— Doutor Caio? — digo adentrando no recinto.

O homem se levanta e busca minha mão em uma comprimento. Eu correspondo ao comprimento e me direciono a mesa. Convido ao delegado a se sentar para conversarmos.

ESTEVÃO - Livro Um - Trilogia Russell's CompanyOnde histórias criam vida. Descubra agora