Nove - Olívia

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Depois de tentar dormir e não conseguir, só consigo pensar em Estevão e em como eu o quero. Não tenho vergonha de assumir meus desejos sexuais e confessar que tenho muitos com ele. Sei que ele está tentando ser educado e não me forçar a nada, e isso é a cara dele. Mas somos adultos e queremos um ao outro, não precisamos de mais nada. Mas se ele precisa de um jogo para de ligar, então aí vai.

Sorrio para ele com a cara mais inocente do mundo.

— Posso te dar um beijo de boa noite?

Ponto. Pelo olhar lascivo de Estevão posso perceber que ele notou a minhas intensão e gostou. O meu medo de trovão é real, mas a tensão sexual que rola entre nós é mais real ainda.

— Mas é claro que sim! Quem sou eu para negar alguma coisa a você? — ele me diz com um sorriso.

Atenção, a partir desse momento o conteúdo é de teor sexual, caso não queria ler a cena avance para o próximo capítulo! Obrigada ❤️

Estevão se aproxima devagar de minha boca e sela nossos lábios lentamente. Sinto meu sexo pulsar. A sensualidade dele está em tudo que faz. Ele puxa meu lábio inferior com vontade e tudo que eu posso fazer é soltar um suspiro.

Em um rompante nossos lábios se juntam e nossas línguas se misturam calmamente. As mãos de Estevão passam pelo meu cabelo pressionando minha cabeça contra o dele, como se para fazer a língua entrar mais fundo ainda em sua boca. Minhas mãos tocam seu corpo e a energia entre nós é surreal. O beijo ganha vontade mas nosso ritmo é lento, quero que ele faça amor comigo lentamente. Suas mãos deslizam sobre a fenda de minha camisola, deslizando-a cada momento a mais para cima.

Eu ponho minhas mãos em seu torso e o arranho levemente. Sinto seu membro crescer contra a minha pele e para instiga-lo digo:

— Acho que mudei de ideia. — disse.

Ele trava de repente e acho que ele pensa que eu vou desistir. Nem fudendo, ou melhor, fudendo. Para tranquiliza-lo digo:

— Eu não quero só um beijo, quero mais — concluo.

As mãos dele sobem e acariciam minhas curvas até chegarem em seus seios. Com delicadeza, sinto o peso de seu corpo contra o meu e vejo ele abrir o decote v de minha camisola deixando meus seios a mostra.

— Você é linda Olívia!

Respondo sua afirmação levando minhas mãos até seu membro e o acariciando com cuidado.

Com os lábios úmidos de nossos beijos, ele começa a beijar o meu seio esquerdo. A pulsação explosiva de meu sexo não só me dá mais vontade de tê-lo, como me motiva a querer dar mais prazer a ele por me fazer me sentir assim. Com a língua ele faz movimentos carinhosos e me delicio com as sensações que Estevão me proporciona. Sem me conter, solto um gemido baixo que de alguma forma de torna combustível de Estevão. Ele então troca de seio e as sensações são multiplicadas. Eu gostaria muito de chupar seu membro ou que ele chupasse o meu, mas sentir seu membro duro em minhas mãos e ver a vontade com que chupa meus seios deixa o meu sexo latejando de vontade dele.

— Eu preciso de você! — digo.

Ele tira a boca do meu seio e diz com o sorriso mais lascivo e mais sexy do mundo:

— Seu desejo é uma ordem!

Estevão então sai de cima de mim e arranca sua cueca, revelando seu membro pronto para mim. Só de olhar sua excitação eu cruzo minhas pernas e prendo a vontade de me tocar.

Ele deita de volta com seu membro ereto chamando a minha atenção e com a mão faz um gesto para sentar. A pulsação de meu sexo me deixa louca pensar em sentar nesse membro é delicioso.

Subo em cima de Estevão e já estava quase enfiando seu membro dentro de mim quando ele diz:

— Não senta agora não... só vai sentar quando não aguentar mais... vem cá.

Ele me coloca em cima de seu membro sem penetração e me manda rebolar em seu colo. Eu rebolo com vontade e a fricção do meu clítoris em seu membro me deixa em êxtase.

Estevão puxa meu cabelo e traz meu seio a sua boca, o chupando enquanto rebolo em seu membro. A vontade cresce como uma bomba em contagem,  prestes a explodir, sem pensar em mais nada, me levanto apenas o suficiente para colocar seu membro na entrada do meu sexo e sento fundo e a partir de agora eu não consigo mais parar de gemer.

Estevão continua chupando meus seios; com uma mão ele me puxa para ele e com a outra ele me ajuda a manter o ritmo.

— Porra Olívia! — Estevão solta com a voz rouca.

O tesão cresce e cresce, e tudo que eu sei é sentar em seu membro. Jogo meu corpo para trás e apoio uma mão no joelho de Estevão, enquanto a outra está grudada em seu peito. Sinto todo o membro de Estevão sobre mim, quico sobre seu escroto friccionando meu clitóris nele com vontade.

— Estevão! — grito.

O algo a mais vem e eu me sinto como em um trem sem destino. Me jogo para frente de Estevão e seguro em seus ombros sem deixar de me movimentar. Os nossos gemidos se tornam altos e eu não ligo. Quero que o mundo saiba que isso é maravilhoso, que ele é maravilhoso. Os gemidos me excitam ainda mais e eu libero enfim todo meu desejo, sinto que Estevão alcançou seu desejo junto comigo, porque sinto sua semente quente dentro de mim. Caiu em cima de Estevão, ainda sem sair tirá-lo de dentro de mim. Nossas respirações irregulares se normalizam em silêncio e eu não sei nem o que dizer. Eu me levanto enfim, e saio dele. Ele rapidamente arruma um lenço para eu me limpar. A cara de Estevão é de completa satisfação e imagino que a minha esteja da mesma forma.

— Olívia? — ele diz.

— Oi!

— Não vai dizer nada? Você se arrepender ou algo assim? — Estevão diz atropelando as palavras.

Com um sorriso, o tranquilizo e me viro para ele colocando minha perna esquerda nua em cima dele.

— Calma, lindo! Foi maravilhoso! Como vocês dizem aqui no Brasil... foi do caralho!

Estevão ri aliviado e eu o pergunto:

— E você? O que achou?

Com um sorriso bobo nos rosto, ele passa as mãos em minhas pernas e põe devagar os dedos em meu clitoris, com uma suave rotação ele o acaricia e diz:

— Quanto tempo para irmos de novo?

ESTEVÃO - Livro Um - Trilogia Russell's CompanyOnde histórias criam vida. Descubra agora