Capítulo 04

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DEREK

O apartamento de Kaio é em uma região nobre da cidade.

Filho de pais ricos que moram fora,
a mãe é alguma coisa relacionada a cinema, e o pai é engenheiro de uma grande empresa.

Ele é um rapaz de vinte e cinco anos. Razoavelmente bonito. Ele não é o cara mais lindo, mais tem seu charme.

Quando estacionei o carro na orla da praia. Olhando de baixo já se via luzes coloridas que saiam da cobertura.

Sabia que o negócio já estava pegando fogo lá em cima.

João estava uma delícia!

Bermuda branca, camiseta cinza, bonezinho pra trás. Tênis branco...

Suspirei!

Eu não estava muito diferente.

Bermuda preta, uma camisa branca com algumas folhas de coqueiro e tênis.

Cheguei cumprimentando o zelador que era um amor de pessoa.

- Rapaz... - ele falou coçando a cabeça - daqui a pouco começam a reclamar...

- Pode deixar! Vou falar pra ele baixar o som.

Rindo sai, e entrei no elevador.

Meu bebezinho estava de butuca no celular.

- O que tem de importante aí? - perguntei me encostando na parede de aço.

- Ah... - falou estalando a língua - nada de mais.

- Hum, sei.

- Sério! olha - falou virando o celular pra mim - é o pessoal do grupo. Vem cá - me puxou pela mão - vamos tirar uma self.

Ele se encostou em mim. Do meu lado esquerdo. Seu rosto veio pra perto do meu e eu o abracei pelo ombro. Na foto saímos rindo igual dois idiotas.

Ele mandou no grupo e minutos depois choveu áudios...

Casalsão da porra!
Teu namo?
É gay e nem disse?

Revirei os olhos e já cheguei abrindo a porta do apê.

× × ×

Loucura total!

Luzes neon piscavam sem parar. No som, uma música remixada tocava nas alturas. Vários casais espalhados pela sala. Alguns beijando, já outros, quase trepando ali no meio de todos. Ao longe avistei Amanda. Enquanto um cara sarrava ela por trás, na frente dela uma garota era quase devorarada pelos seus beijos famintos. As bebidas estavam dispostas por todos os lados. Se tinha um garçom ou barman, estava perdido no meio das pessoas. Reconheci algumas pessoas, outras nunca nem vi.

Kaio estava em uma rodinha de amigos. Um cigarro de maconha passava de mãos em mãos. Peguei uma cerveja longneck e abri. Ao longe cumprimentei somente a levantando.

João estava olhando tudo atentamente.

Acho que era uma novidade pra ele. Tantas bebidas, drogas, sexo quase ao vivo.

Vi que ele não tirava os olhos de onde Amanda estava.

- Gostou? - perguntei dando uma cerveja a ele.

Ele balançou a cabeça positivamente e continuou a olhar.

× × ×

Duas horas Depois.

Eu já estava louco no meio do povo. Já tinha misturado várias bebidas. Dançando ao som de alok, eu e Amanda sensualmente nos esfregavámos. João nos últimos dez minutos, estava se agarrando com uma garota loira que não tirou os olhos dele desde que chegou. Amanda beijava meu pescoço, enquanto suas unhas arranhavam minhas costas por debaixo da camisa. Tava com um tesão danado!

Fascínio [CONCLUÍDO]Onde histórias criam vida. Descubra agora