Roberta está no auge de sua vida aos vinte e três anos. È aluna de direito, e com todo o dinheiro de sua família, ela tem tudo para ser um sucesso. Mas por trás de tudo isso há uma mulher muito diferente do que todos esperam, tudo que ela quer é cur...
Aviso: Contem cenas de uso de drogas no final deste capítulo. Já avisei nas tags da fic, então quem não gosta de ler cenas contendo isso, é só pular o final.
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— Eu estava me perguntando a mesma coisa. - Respondeu vindo em minha direção.
Respirei fundo. Ele estava tão formal como ele costumava ser na faculdade e não só pelo jeito que me respondeu, mas também por sua roupa. Só faltava ele estar usando uma gravata, de tão formal que estava com aquela camisa.
— A questão é que aqui é a minha casa então é muito normal eu estar aqui, já você, é muito estranho, não acha?
Aquilo o surpreendeu mais uma vez, e não foi de maneira boa.
— Espera um minuto, você é a irmã do Rodrigo? - Perguntou com horror.
Fiquei confusa, mas respondi logo.
— Sim, desde que nasci. - Respondi irônica.
Ele suspirou pesadamente.
— Eu sou irmão da Carolina, a namorada dele.
Abri tanto os meus olhos que pensei que ele poderia sair rolando pôr aí. Não, aquilo não poderia ser verdade! Além de conviver com ele todos os dias na faculdade eu teria de vê-lo também em jantares de família e automaticamente ele faria parte da minha família quando meu irmão se casasse com a dele. Aquilo não poderia estar acontecendo, aquilo era...
— Isso só pode ser um pesadelo. - Falei sem pensar.
Dante não disse nada, mas vi que ele estreitou seus olhos, e meus pais voltaram para a sala acompanhados de mais pessoas. Parecia que eles estavam mostrando a casa para os que eu presumi serem os pais da Carolina, e meu irmão e ela os acompanhavam.
— Aí está a nossa menina, ela está no terceiro ano de direito. Vai ser uma grande advogada assim como a mãe. - Disse meu pai me apresentando a eles. — E você deve ser Dante, irmão da Carolina.
Danta sorriu de leve.
— Sim, acabei de chegar. Fico feliz em finalmente conhecer vocês - Respondeu Dante.
— E é também um prazer conhecer todos vocês. - Falei entrando no meu personagem de sempre.
Quando aqueles jantares aconteciam eu era obrigada a fazer um personagem de menina boazinha e doce, que ama Direito e que ama a vida e a todos a minha volta. Minha vontade era de ter usado êxtase antes daquele jantar, pelo menos eu estaria mais animada.
Todos sorriram para mim. Menos Dante, claro.
— É engraçado que você faça direito, porque Dante além de ser formado em direito é também professor de direito penal. - Disse a mãe dele.
