Capítulo 11 - O Beijo.

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Uma semana depois

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Uma semana depois...

A notícia mais surpreendente havia chegado naquela semana. Meu irmão seria pai e o casamento dele com a Carolina seria daqui a um mês, eles não queriam que demorasse muito por causa da barriga ficar grande e "os outros poderiam comentar". Aquilo só me fez perceber o quanto eles iam ser parecidos com os meus pais, pra que ligar para que os outros iam pensar? Que se foda, eram eles que iam ter aquela criança. Mas se tinha uma coisa que eu tinha certeza nesta vida é que eu jamais seria mãe, nunca quis e tinha plena certeza de que pensaria daquela forma pelo resto da vida. Eu não sabia cuidar nem de mim, quanto mais de um bebê, e fora que eu tinha medo de como seria se eu ia ser uma boa mãe ou se seria como o meu pai era comigo, na verdade esse era o meu maior medo. Eu me precavia de todas as formas possíveis e imagináveis para não ter filhos, e graças a Deus nada tinha acontecido e nem ia acontecer.

Dante andava muito distante, só falava comigo apenas o necessário, e eu fiquei bem puta com aquilo. Porque eu sou da opinião que se você está afim de alguém para que fugir? E para mim, só com aquele olhar dele já ficou muito claro tudo. Mesmo assim eu entendia o lado dele, ele tinha muito a perder se acabasse se envolvendo comigo. Só que diferente do que ele poderia imaginar eu não queria muita coisa, não era do tipo melosa que se apegava a qualquer um. Só queria descobrir se ele era tão bom quanto parecia.

Naquela semana Gustavo teve que dar seu depoimento na delegacia. Ele teve a audácia de dizer que eu tinha o seduzido e armado tudo aquilo. Ele era muito doente. Ele tinha sido preso preventivamente e o advogado dele tentou usar o habeas corpus, mas não conseguiu nada. Gustavo continuava na cadeia.

No escritório eu nem ao menos olhava para Júlia, porque eu sabia bem que se ele me desse um olhar diferente eu já ia partir para cima dela, e Dante ao menos fez uma obra divina de nos colocar em setores diferentes, assim seria muito difícil nos encontrarmos. Naquela noite Dante já havia ido embora, na verdade eu mal o vi no escritório, ele só conversou comigo sobre o Gustavo e olhe lá. Layla achava que Dante estava sentindo atração por mim e por isso estava fugindo tanto, e eu tinha certeza que teria rolado um beijo entre nós em seu carro se ele ficasse me olhando por mais alguns segundo eu não ia me segurar.

— Droga! - Reclamou Laura, a secretária de Dante.

— O que aconteceu, Laura? - Perguntei.

— Vou ter que ir entregar essas papeladas para o Dante, ele disse que era muito importante, e que assim que chegasse era para eu entregar, mas como já estou no fim do meu turno bateu a maior preguiça de ir até o apartamento dele.

Ah, mas eu não ia perder a oportunidade de conhecer onde ele morava jamais!

— Pode deixar que eu vou para você, Laura. Eu também já estou indo, mas eu vou pra você com prazer. Tenho certeza que você deve estar muito cansada. - Falei de maneira doce.

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