Roberta está no auge de sua vida aos vinte e três anos. È aluna de direito, e com todo o dinheiro de sua família, ela tem tudo para ser um sucesso. Mas por trás de tudo isso há uma mulher muito diferente do que todos esperam, tudo que ela quer é cur...
Não aguentei e aqui está esperar, então aqui está mais um capitulo.
Aviso: Nesse capitulo tem uma cena forte de tentativa de estupro, então se você não gosta de ler cenas assim é só pular essa parte! Bjss!
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Quando chegamos na faculdade já estava lotado de gente. Layla e eu fomos direto para o bar e tomamos uma dose de vodka. Começou a tocar a música Wolves da Selena Gomez e eu e Layla começamos a dançar e cantar, amava muito aquela música. Senti alguém me pegar pela cintura, e me prensar contra seu peito, soltei-me dele e o empurrei. Era um cara da minha sala, acho que seu nome era Gustavo.
— Não toca em mim seu imbecil! - Gritei irritada.
Ele revirou os olhos e saiu de perto de mim. Queria mata-lo, quem ele pensava que era para ficar me puxando daquele jeito?
— Que cara idiota. - Layla disse próxima a mim.
Assenti.
— Vou lá fora, preciso fumar um pouco.
Layla ficou dançando e eu segui para o lado de fora, fui quase para os fundos e acendi um cigarro. Me sentia meio ansiosa naquele dia, só não sabia bem o porquê. Talvez fosse por causa do estágio e tudo mais, devia ter trazido ao menos ecstase para aquela noite assim eu poderia aproveitar melhor, mas nem ao menos me lembrei. Não gostava de usar nada perto de Layla, ela sempre brigava comigo quando me via com essas coisas, mas eu sabia bem que droga já fazia parte de mim.
— Não sabia que você fumava. - Disse alguém perto de mim.
Eu sabia bem de quem aquela voz pertencia, mas mesmo assim me virei para olhar e ter certeza de que não estava fantasiando.
— Não acredito que você veio na festa. - Falei surpresa.
Dante sorriu levemente, ele não estava fantasiado nem nada, e diferente de todas as vezes em que eu o vi naquela noite ele usava uma polo vermelha e uma calça jeans escuro. Deus do céu ele era uma perdição! Ele me olhava meio que analisando, foi então que me lembrei que estava fantasiada de Cleópatra.
— Eu vim a contragosto. Precisei ajudar na organização, e não se você sabe, mas todo o dinheiro que arrecadarmos hoje vai para uma instituição de crianças. Mas já estou de saída, é muito estranho para os alunos me verem aqui, teve um que parecia ter visto um fantasma, e olha que eu nem estou fantasiado. Você foi única que vi aqui de Cleópatra.
— È estranho porque você está sempre todo sério na sala de aula. - Joguei meu cigarro fora. — Mas eu gostei de te ver por aqui, é bom se divertir um pouco para variar, ainda que seja apenas para ajudar a arrecadar dinheiro, você devia ficar e dançar junto com os alunos, imagina como seria?
Ele riu de leve. Nossa parecia que ele se mostrava alguém totalmente diferente daquele cara sério que eu vi na última semana.
— Nem pensar. Já se foi o tempo em que eu me divertia num lugar barulhento desses. Gosto de coisas mais leves. Enfim, tenho mesmo que ir agora, e mesmo não sendo da minha conta acho que você devia parar de fumar, faz muito mal para o seu pulmão.
