4 - Sobre Meninas e Mudanças

Parte 1 - Capítulo 2

Queria desejar feliz aniversário pra futura mãe do Heitor, Cris (ela completa aninho amanhã). Parabéns, minha querida. Tudo de bom sempre e que seu menino venha com muita saúde <3 (Aproveito pra desejar muita saúde também pro outro Heitor que vai nascer em breve, filhinho da Natália)

Ufaaaaaaaaaaaa!!!!! Vamos lá: Eu tinha esquecido como é isso. Juro pra vocês que tinha esquecido como era postar um livro pra tanta gente. Muito obrigada pelo carinho de todos e pelo "ódio" de outros kakakaka'

Queria dizer que esse comecinho vai servir mais pra introduzir e vocês se ambientarem a nova vida dos personagens. Como se passou muito tempo, tudo está diferente, então esse começo eu estou apresentando as coisas antes de realmente começar a desenvolver os plots.

E, por fim, eu vou dizer algo que já falei mil vezes, mas: Eu to com muuuuuuito medo de postar esse livro (calma, não é por conta de nenhuma desgraça), mas não vou falar meus motivos agora. Eu vou tentar, ao máximo, não falar minha opinião de nada pra não influenciar vocês de alguma forma. Tanto que eu até pensei em criar um textão pra defender uma arroba aí, mas decidi que não vou fazer. Talvez só no final quando todo mundo já tiver opinião sobre tudo.

Eu só queria que vocês lembrassem, no geral mesmo, que se passaram anos. Não dias, não semanas, não meses. Se passaram anos. E eu não brinquei quando disse que muito estava mudado. E eu queria me retratar em um ponto: Eu disse algum tempo atrás que esse livro não seria tão sofrido quanto o terceiro. Eu falei isso no sentido de que ele não terá tantas tragédias, mas eu acabei esquecendo que fins e recomeços são muito dolorosos. As vezes o fim de algo é tão doloroso quanto perder alguém que amamos. E até mesmo recomeçar é difícil. Eu acho que todo mundo que perdeu muito e teve que começar de novo sabe o quanto essa atitude é difícil e exige tudo de nós.

E esse livro é repleto de recomeços, de começos de fins e talvez por isso já esteja doente tanto em algumas pessoas.

Eu ainda acho que ele não é tão sofrido quanto o terceiro, mas falo isso porque acho bonita a oportunidade de recomeçar. Sabe, aquela ideia de que, não importa o quão ruins as coisas tenham sido, é possível ser feliz de novo, mesmo que tudo esteja diferente. É algo que levo muito pra minha vida.

E seja o que Deus quiser. Boa sorte pra nós! <3 (devia ter feito essas considerações no primeiro capítulo, mas só lembrei depois e por isso tava com foguinho pra postar logo kakakaka')

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Catarina respira fundo, tentando acalmar o que quer que fosse que tinha dentro dela. Ela também segurava firme as próprias pernas, e ele percebeu que aquilo era uma tentativa de fazer as mãos pararem de tremer. Christian a observava, esperando que ela tomasse alguma atitude. Os dois estavam parados ali há cinco minutos. Talvez seis.

– Podemos voltar outro dia. Você não precisa fazer isso agora. – Christian diz.

– Estou pronta. – Ela diz, respirando fundo, e abre a porta do carro.

Christian também sai do carro. Ele a segue para dentro da delegacia e apenas observa enquanto ela passa pelas pessoas que a cumprimentavam como "Detetive Dorkein". Era engraçado, mas combinava muito com ela. Christian nunca tinha dito para ela, o que provavelmente era um erro, mas sentia muito orgulho de tudo que ela tinha conseguido.

Catarina passa por uma porta e se vira para ele.

– Aquela é a minha mesa, você pode me esperar lá. – Ela diz.

– Não posso ir com você?

– Não, preciso fazer isso sozinha.

Christian segura a mão dela. Conhecia bem Catarina, ela estava se fazendo de forte, mas desmoronava por dentro.