CAPÍTULO 59

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— OH! -geme indo mais fortes.
Sinto aquele queimor dentro de mim novamente, meu corpo extremece. Não é possível que seja o terceiro orgasmo seguido.
— Caio, eu vou... -ele acelera me impedindo de falar.
Reviro os olhos e aperto o colchão. Começo a me contorcer loucamente. Ele agarra minha cintura e a deixa imóvel, continua a penetrar sem dó.
— cachorra! Gostosa! Ah... -geme caindo em cima de mim.
Gozamos juntos. Cansados. De olhos fechados tento me recuperar. Sinto sua respiração ofegante em cima de mim. Depois de alguns segundos se deita ao meu lado olhando ao teto. Olha a mim.
— vadia!
— vadia não. -olho a ele, ainda ofegante.
— vadia sim. E minha. Só minha! -leva sua mão a minha barriga e me puxa para perto.
Me beija, calmamente. Sorrio.
— o que foi isso, em? -pergunto um tanto envergonhada.
— pode se acostumando que comigo é assim. -sorri malicioso.
— coisa boa a gente acostuma fácil. -me viro olhando ao teto.
Começo a reparar no quarto. Ele era grande, acho que do tamanho da minha casa inteira, tinha uma televisão enorme na parede e em baixo dela um sofá marrom. Em um canto havia um frigobar vermelho e no outro alguns objetos pornográficos. A cama era no meio do quarto, com os travesseiros e lençóis vermelhos sangue. Atrás da cama havia uma parede d'agua que quando a água caia fazia um som calmo e gostoso.
— vem, vamos tomar banho. -se levanta.

Maquiagem Borrada - Caio CesarOnde histórias criam vida. Descubra agora