CAPÍTULO 73

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Não digo nada, não ia adiantar mesmo. Ele me leva em um restaurante próximo.
— me traz um prato de arroz, feijão, carne e salada. Por favor. -pede ao garçom que vinha com os cardápios.
— e ela vai querer o que? -me olha.
— é pra ela mesmo, eu não vou comer. Traga rápido, por favor.
— claro! -afirma com a cabeça e sai.
— você não comeu hoje, né? -afirmo com a cabeça.- E bebeu? Está cheirando bebida.
— aí Caio, essa é a minha vida. Não tenho culpa!
— não estou te culpando de nada. Só que quando estiver doente não venha reclamar, ok?
— não vou reclamar, não se preocupe!
Ele não fala mais nada. A comida chega e eu como, rapidamente.
— vou no banheiro. -me levanto e já saio, sem dar tempo dele me impedir.
Não sei porque, mas não queria ficar perto dele, estava me sentindo mal. Talvez seja por causa das fantasias que minha cabeça está fazendo, mas e se essas fantasias forem verdade? E se ele não aceitar? O que vai ser de mim? 20 anos, sem trabalho, pagando faculdade, sem pais, sem ninguém me apoiando. O que vai ser de mim? Respira Beatriz, você vai passar mal de novo. Lavo meu rosto, Respiro fundo e saio.

Maquiagem Borrada - Caio CesarOnde histórias criam vida. Descubra agora