CAPÍTULO 20

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— que cara estranho.
— também achei. -rio- Mas não é esse o caso.
— rolou beijo? -se agita.
— que beijo Francielly, tá louca. -rio- Não é isso, deixa eu contar.
— espera, antes que você comece a falar me responda uma coisa: você foi educada com ele, né?!
— e por acaso eu falto com educação com alguém? -rio.- Agora deixa eu falar antes que eu desista.
— fala, fala.
— ele foi no Pecing.
— que? -grita.
— Fran! -rio- Não grita, que vergonha.
— ele foi lá fazer o que?
— então, ele me "comprou" -faço aspas com os dedos- para o resto da noite e me levou em um motel.
— que? Como assim? Você foi pra um motel com ele? Beatriz ele é patrão do seu irmão!
— calma Francielly! -falo grossa- Deixa eu falar. A gente não fez nada, ele me chamou pra conversar.
— não acredito!
— é serio! Eu também não acreditei quando ele falou que não queria nada, mas aí ele me contou a maior história e a gente ficou conversando. A noite inteira, você acredita?
— não acredito. -ri- Ele pagou pra ficar conversando?
— e não pagou barato!
— meu Deus, que cara louco.
— rico, né?!
— quem é rico? -a mãe de Francielly entra na casa. Meu Deus, quase escutou tudo.
— oi, dona Inês. -sorrio- Como a senhora está?
— estou bem, graças a Deus. -sorri- Tem um carro branco parado na frente da sua casa, seu irmão comprou carro?
— carro branco? -me levanto.

Maquiagem Borrada - Caio CesarOnde histórias criam vida. Descubra agora