May Cantwell POV

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Los Angeles, Califórnia

Sai da casa dos Richard's depois de passar a manhã inteira com as crianças e peguei o ônibus que me deixava mais perto do novo trabalho da minha mãe.

Eu estava muito animada pra poder fazer parte dessa nova fase da vida dela.

(...)

Desci do ônibus na frente de um condomínio que parecia ser bem grande. Eu podia sentir o cheiro do dinheiro dali mesmo.

Apertei o interfone e perguntei pelo nome da minha mãe. Ela já tinha pedido pro chefe dela deixar meu nome na lista, então o porteiro me deixou entrar.

Peguei o papel com o endereço que minha mãe havia me dado e procurei pelo número da casa. Quando encontrei, fiquei espantada com o tamanho daquele lugar.

Procurei por uma campainha, mas não encontrei, então resolvi ir pelos fundos já que o portão do quintal estava aberto.

Entrei pela área de serviço que me levou diretamente a cozinha. Fiquei me perguntando o porque daquele silêncio todo, é presumi que não tinha ninguém em casa, mas depois de alguns passo, vi um garoto abaixado com a cabeça dentro da geladeira.

— Hm, olá! — falei timidamente.

Tentei falar da forma mais calma possível, porém acabei assustando o garoto que derrubou algumas latas no chão e ao se levantar bateu a cabeça na parte de cima da geladeira.

— Ai! — ele reclamou colocando a mão onde ele tinha batido.

— Ai meu Deus, me desculpa! Eu não queria te assustar! — fui me aproximando dele — Você ta bem?

— Ta tudo bem, relaxa, eu só...

Ele levantou a cabeça e abriu os olhos, fazendo eu me assustar ao perceber que eu já tinha visto aqueles olhos antes.

— Você! — nós dois dissemos ao mesmo tempo

— O que você está fazendo aqui? — pergunto me afastando dele

— Eu moro aqui! — ele diz olhando pra sua mão checando se ele não estava sangrando — O que VOCÊ está fazendo aqui?

— Eu vim encontrar minha mãe.

— Sua mãe? — ele pergunta confuso.

— Sim, minha mãe. Karen Cantwell — respondo — Onde ela está?

— Ela foi ao supermercado. — ele diz pegando as latas do chão e colocando em cima do balcão —

— Fazer o que?

— Plantar bananeira! — ele responde num tom irônico e se vira pra mim — O que uma pessoa vai fazer no supermercado?

— E o estressadinho ataca novamente! — falo cruzando os braços — Garoto, qual o seu problema em?

— Você entra na minha casa sem permissão, aparece atrás de mim feito um fantasma, faz eu bater a cabeça e faz uma pergunta completamente idiota... — ele cruza os braços também — Tem certeza que eu que tenho algum problema?

— Olha aqui seu...

Sou interrompida por uma voz que se aproximava da cozinha.

— Qual é bro, foi fabricar os refrige... — um garoto de cabelos encaracolados aparece e para de falar assim que me vê — Quem é ela?

— É só a...

O idiota de olhos azuis é interrompido por outra pessoa.

— Não to entendendo o porquê dessa demora toda, o que ta acontec... — outro garoto, de cabelos espetados e bochechas rosadas aparece, e também paraou me ver — Eu devo chamar a polícia?

— Claro que não idiota, ela é só...

Mas uma vez o olhos azuis é interrompido.

— EBEN! CORBYN! SOCORRO! — o garoto do cabelo espetado grita.

Quando olho pra porta vejo mais dois garotos entrarem correndo. Um era alto e loiro e o outro tinha uma franja. Um cabelo meio Justin Bieber em 2010, só que mais estiloso.

— Quem é ela? — o da franja pergunta.

— Ta legal, quantos garotos tem nessa casa? — me exalto um pouco.

— Uhhh ela sabe falar. — o cabelo encaracolado fala.

— Seavey safadinho, você só tinha que vir buscar o refrigerante. — o loiro vai até o olhos azuis colocando o braço em volta do pescoço dele — Aposto que perdeu de propósito pra vir encontrar a gatinha aqui em.

— Fala sério. — reviro os olhos ao ouvir o comentário e me encosto em um dos armários

— Cala a boca Corbyn! — ele se solta dos braços do loiro, que agora eu sabia que chamava Corbyn, e abre uma lata de refrigerante — Ela veio atrás da mãe dela.

— Então eu acho que ela meio ta perdida, porque até onde eu sei, ninguém aqui tem filho. — o cabelo espetado fala e recebe um tapa do gatinho da franja

— Você deve ser a filha da Karen certo? — assinto e o da franja vem até mim estendendo a mão me cumprimentando — Eu sou o Eben! E você é...

— May... May Cantwell!

— É um prazer te conhecer May. — ele sorri — Sua mãe falou muito sobre você hoje. Ela é bem legal.

— Ela é sim. — eu sorri de volta.

Ouvimos uma tosse forçada e encaramos os outros meninos.

— Ah, claro... — Eben volta a realidade — Esse é o Corbyn — ele aponta pro loiro — Esse é o Zach — o das bochechas rosadas — Esse é o Jack — o garoto do cabelo encaracolado — E esse aqui é o Daniel.

Finalmente me apresentou o garoto dos olhos azuis, que ao contrário dos outros meninos, fez apenas um aceno com a cabeça e voltou a tomar o refrigerante.

— Então May, você vai ficar aqui com a gente enquanto sua mãe estiver aqui? — Corbyn pergunta.

— Só na parte da tarde. — respondo — Eu trabalho de manhã.

— Poxa vida, que pena não é mesmo? — Daniel responde com ironia.

— Você ainda está aqui? — pergunto o olhando com desprezo.

— Qual parte do "eu moro aqui", você não entendeu? — lá vem a ironia de novo.

— Já te disseram que você é arrogante? — pergunto

— Já te disseram que você é irritante? — ele retruca

— Ao menos eu sei colocar uma simples corrente de bicicleta no lugar!

— Eu não pedi a sua ajuda! — ele grita

— Era melhor eu ter te deixado lá com a sua bicicleta estúpida! — eu grito de volta e me aproximo dele

— Era melhor eu nem ter ido ao Pier aquele dia! — ele se aproxima também

— Talvez seja melhor os dois pararem com essa gritaria agora mesmo!

(...)



VOLTEEEEEEEI!

Me desculpem por não ter postado ontem. Eu cheguei super cansada do trabalho e tive que fazer outras coisas, MAS ESPERO QUE TENHAM GOSTADO!

Não esqueçam de comentar! <3

BEIJO BEIJO 

~ tia Gabs ~

that's my lady | daniel seaveyOnde histórias criam vida. Descubra agora