May Cantwell POV

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Los Angeles, Califórnia

Assim que Daniel saiu, voltei para dentro da casa para continuar ajudando minha mãe.

Entrei na cozinha cantarolando a melodia de Happier do Marshmallow e nem percebi que Tate estava ali tomando café, e para minha surpresa, Emma estava com ela.

— Hmmm eu vejo um sorriso. — Emma diz maliciosa

— O que você aprontou em mocinha? — Tate pergunta

— Em? Ta fazendo o que aqui? — digo dando um breve abraço nela — E eu não aprontou nada. — aperto as bochechas de Tate devagar

— Sei, sei... — ela se levanta colocando seu prato e sua caneca na pia e cruza os braços se encostando na mesma — Então vai me dizer que aquele super beijo lá fora não foi nada?

Olhei para ela com os olhos arregalados e ela me encarou com as sobrancelhas arqueadas e um sorriso maroto nos lábios.

— Você viu? — perguntei

— Não só vi, como sei que rolaram outros desse ontem a noite lá píer de Santa Mônica.

— Eu vou matar o Seavey! — digo nervosa

— Relaxa, eu que obriguei ele a falar. Mas me conta... — ela se senta em um dos banquinhos novamente — E aquela história de, "ah nós não temos nenhum lance". — diz com uma voz engraçada e fazendo aspas com os dedos.

— Nós não temos mesmo! — falo enquanto passo pano em algumas coisas — Quer dizer... Acho que não... Ai Tate, eu não sei, eu to confusa! Não sei o que realmente aconteceu.

— Eu sei! — ela exclama — Beijos! Troca de salivas! Hormônios falando!

— Fogo no cu! — Emma completa

— Talvez ele tenha me beijado só por beijar.

— Ah não May, não vai me dizer que você é dessas que fica arrumando desculpas só para complicar as coisas? — pergunta Tate

— Não! Claro que não. — suspiro e me sento de frente para ela — Eu não gosto de enrolação, mas é diferente dessa vez...

Encaro Tate por alguns segundos e ela abre a boca, surpresa por parecer o que eu queria dizer.

— Você está com medo! — ela diz — Medo de se apegar muito a ele e não dar certo, ou acabar se magoando. — assinto com um sorriso tímido — Deixa eu adivinhar... Trauma por causa do ex?

— Eu não diria trauma, mas sim receio. — digo

— Amiga, me ajuda a te ajudar né! — diz Emma

— E o que você pretende fazer? — ela pergunta

— Eu não sei... Depende do que acontecer hoje...

— Hoje? O que tem hoje?

— Ele pediu pra eu encontrar com ele aqui hoje, meia noite. — digo timidamente

— SUA SAFADA! — Emma grita e eu gargalho

— Quem é safada?

Paramos de dar risada assim que Makena entra na cozinha.

— Makena, nunca te disseram que é errado se intrometer na conversa das pessoas? — Tate diz se virando para ela

— Ah me desculpe... Esqueci que agora você e a filhinha da empregada são amiguinhas. — ela sorri falsamente — Aliás, como é seu nome mesmo linda? May não é? Querida, pode pegar uma água pra mim?

that's my lady | daniel seaveyOnde histórias criam vida. Descubra agora