May Cantwell POV

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Los Angeles, Califórnia

Olhei para o lado e minha mãe estava parada com as mãos na cintura nos olhando.

— O que está acontecendo aqui? — ela pergunta —

— Olha Karen, me desculpe, mas a sua filha é bem implicante. — Daniel fala

— Ah agora é minha culpa? — eu me defendo — Como você cons...

— Já chega May! — minha mãe me interrompe — Olha meninos, vocês podem voltar ao que estavam fazendo e eu aviso assim que o almoço estiver pronto.

Eles assentiram e voltaram para a sala.

— Antes de você brigar comigo, foi ele quem começou. — eu falei antes que ela pudesse dizer algo

— May, o que foi aquilo? — ele me olha parecendo nervosa — É o meu primeiro dia e você estava brigando com um dos garotos pra quem eu trabalho!

— Eu sei, me desculpa! É só que esse garoto é um grosso e mal-agradecido.

— De onde é que vocês se conhecem? Porque até agora ele me pareceu ser um ótimo garoto. — ela diz começando a tirar algumas coisas das sacolas de compra.

— Encontrei ele no Pier ontem, totalmente perdido, sem saber o que fazer com a bicicleta que ele achava que estava quebrada, mas na verdade era só uma corrente solta, e eu arrumei pra ele, e se eu não falasse nada ele nem iria me agradecer, aí hoje eu tentei ser legal, mas ele tinha que ser todo estressadinho e estúpido e eu...

— MAY! — ela me interrompe — Respira...

Respirei fundo e comecei a ajudar ela a guardar as compras.

— Desculpa ok?! Eu não queria estragar o seu primeiro dia. Eu sei o quanto você está animada com esse novo trabalho.

— Ai minha filha, você não estragou nada. — ela me abraça — Estou muito feliz que você está aqui comigo. E agora pra me compensar, enquanto eu faço o almoço, você vai lá na sala pedir desculpas ao Daniel.

— Como é que é? — me solto do abraço é a olho assustada.

— Sem discussões. Vai lá agora mesmo!

— Mas mãe eu achei que eu ia...

— Agora! — ela me interrompe

— Mas eu ia te...

— Eu estou mandando... — me interrompe de novo

— Mas mãe eu...

— Agora May! — ela aumenta o tom e me olha seriamente

— Ah fala sério!

Me dou por vencida e bufo indo em direção a sala, onde encontro apenas um garoto moreno, o qual eu ainda não conhecia.

— É... com licença. — me aproximo dele — Você sabe onde aquele idio... — faço uma pausa — Daniel! Você sabe onde o Daniel está? Eu quero pedir desculpas.

— Aquilo foi intenso em?! — ele se levanta sorrindo — Ele está lá fora, provavelmente soltando fogo pelos ouvidos. — ele ri — A propósito, eu sou o Jonah! Acho que não fomos devidamente apresentados.

— Ah, oi. — estendo a mão pra cumprimentá-lo — Eu sou a May!

— É, sua mãe falou bastante de você. — ele sorri — Bom, boa sorte lá fora e... tentem não se matar sabe... nós meio que precisamos dele.

— Não prometo nada!

Nós dois rimos e ele se despede subindo as escadas enquanto eu vou em direção ao quintal.

Abri a grande porta de vidro e olhei para os dois lados tentando encontrá-lo, e o vi sentado numa espécie de morrinho. Ele estava com um violão e parecia bem concentrado.

Respirei fundo e me direcionei a ele devagar.

— Oi. — eu falei baixo, mas alto o bastante pra que ele pudesse me ouvir.

Ele se virou para trás e me olhou, mas logo revirou os olhos e voltou a olhar para o horizonte.

— O que foi? Veio me atacar de novo? — ele disse ironicamente

Minha vontade naquele momento foi empurrá-lo morro abaixo, mas eu respirei fundo novamente e me acalmei.

— Não...

Me arrisquei um pouco e me sentei ao seu lado olhando pro horizonte também. Dava pra ver Los Angeles inteira dali.

— Eu vim pedir desculpas! — ele me olhou surpreso — Acho que fui um pouco dura com você.

Ele abaixou a cabeça dedilhando as cordas do violão e respirou fundo.

— Tudo bem... Eu poderia ser sido um pouco mais simpático. É que ultimamente eu tenho estado muito estressado e...

— E acabou descontando em mim. — o interrompi

— Vai começar? — ele pergunta indignado

— Ta legal, ta legal, desculpa! — eu digo e ele solta uma risada que me pega de surpresa

— Acho que nós começamos do jeito errado. — ele vira o corpo pra mim e estende a mão — Eu sou o Daniel!

— Eu já sei disso...

— A qual é, facilita! — ele se exalta um pouco me fazendo gargalhar

— É brincadeira! — estendo minha mão e pego a dele — Eu sou a May!

— É, eu já sei disso...

— Fala sério garoto! — eu rio e o empurro de leve fazendo ele rir

Nos olhamos por um tempo e eu me xinguei mentalmente por ter certeza de que estava com um sorriso bobo no rosto.

— É... — desvio o olhar e me levanto — É melhor eu ir ajudar minha mãe.

— Ah, claro. — ele volta a olhar pro violão — A gente se vê então.

— A gente se vê...

Andei em direção a porta da sala e parei quando Daniel me chamou.

— May! — olhei pra trás e arqueei a sobrancelha — Obrigado pelo lance da bicicleta... De novo!

Ele sorriu me fazendo sorrir também.

— De nada... estressadinho!

Ele revira os olhos me fazendo rir, e eu entro na casa indo pra cozinha.

— Eai, como foi? — minha mãe pergunta empolgada

— Foi tudo certo... — falo pegando uma faca e começando a cortar alguns ingredientes e acabo sorrindo involuntariamente — Acho que agora vamos nos dar bem!




CHEIRINHO DE OTP EM

Vou postar mais um hoje porque tenho um rolê pra ir e não vou poder postar a noite

BEIJO BEIJO

~ tia Gabs ~ 

that's my lady | daniel seaveyOnde histórias criam vida. Descubra agora