Daniel Seavey POV

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Los Angeles, Califórnia



Eu estava parado no porto, e faltavam apenas alguns minutos para o fim do embarque. Os meninos, Gabbie, Tate e Christina já haviam embarcado, mas eu continuava do lado de fora do navio, esperando.

A ansiedade me consumia, e eu checava meu celular de dois em dois minutos, na esperança de receber uma resposta, nem que fosse negativa.

— Ei Daniel! — olho para o lado e vejo Jonah vindo em minha direção — Temos que entrar bro.

— Eu estraguei tudo. — digo o olhando

— Eu sinto muito... — ele diz colocando uma de suas mãos no meu ombro

Coloco minha mochila nas costas e pego minha mala, começando a subir a rampa, quando escuto uma voz atrás de mim.

— Cheguei a tempo?

Não posso evitar sorrir quando olho para trás, e vejo May parada com um sorriso tímido no rosto.


(...)


Depois de fazermos o check-in, um funcionário do navio nos encaminhou para nossos quartos. Graças as reservas que Tate e Jonah fizeram, os quartos foram separados por casais, o que significaria que eu e May ficaríamos juntos, e alguma coisa me dizia que ela não tinha gostado muito da ideia.

— Eu pensei que você não vinha. — digo tentando puxar assunto

— É, eu também pensei que não. — ela diz, abrindo as cortinas do quarto, nos dando a visão maravilhosa do oceano

— Jonah e Tate fizeram as reservas, eu não tive nada a ver com...

— Relaxa... — ela me interrompe — Eu posso pedir cobertores extras para as camareiras e dormir no ch...

— Qual é May, não precisa fazer isso. — me aproximo dela — Você mal me olhou desde que chegou. Até quando vai ficar assim?

— Essa pergunta me parece familiar... — ela soltou uma risada ironia — Ah é claro... É a mesma pergunta que eu te fiz à uma semana atrás, quando você gritou comigo e jogou todas aquelas coisas na minha cara!

— Eu sei que fui um idiota, mas eu estava chateado e tive os meus motivos. — retruquei

— Ciúmes, insegurança e imaturidade? Esses foram os seus motivos? — May pergunta — Você se deixou levar por todas aquelas besteiras que o Brooks, e ficou obcecado com tudo isso.

— E lá vem você defender aquele bab...

— CHEGA DANIEL! — grita — EU NÃO ESTOU DEFENDENDO NINGUÉM! — ela respira fundo e me olha — Eu só queria que você entendesse de uma vez por todas que é só com você que eu quero ficar... — ela solta uma risada fraca — Ou pelo menos queria.

— May... — me aproximo tentando acalmá-la

— Não... — ela se afasta e passa as mãos nos cabelos — Eu não posso lidar com isso agora, eu nem deveria ter vindo, eu... — respira fundo, coloca uma de suas mãos na testa e balança a cabeça negativamente — Eu preciso tomar um ar.

— May! — digo quando seguindo-a até a porta — May, espera!

Ela me ignora e sai do quarto sem olhar para trás. A observo sumir no corredor, e volto para o quarto batendo a porta do mesmo. Sinto meu rosto queimar, e meu olhos marejarem, e sinto raiva de mim mesmo por ter estragado as coisas com a May mais uma vez... E talvez dessa vez, pra sempre.




(...)




E VAMOS DE QUARENTENA NÉ!

Eu sei que vocês devem estar me odiando por ter demorado tanto pra atualizar, mas as coisas estavam muito corridas, e agora que esse senhor corona resolveu se instalar entre nós, nos fazendo ficar em casa sem ABSOLUTAMENTE NADA pra fazer, eu finalmente estou de volta.

OS 10K ESTÃO MUITO PRÓXIMOS, ENTÃO POR FAVOR, COMENTEM E VOTEM.


BEIJO, BEIJO

tia gabs 

that's my lady | daniel seaveyOnde histórias criam vida. Descubra agora