May Cantwell POV

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Los Angeles, Califórnia

Depois de ter que fazer um discurso completo para Tate sobre o ocorrido no luau, ficamos jogadas na cama do quarto de hóspedes, olhando para o teto.

— Nós realmente atrapalhamos vocês naquela hora né? — Tate pergunta

— Deixa isso pra lá. — respondo — Fomos atrapalhados hoje mais cedo também... Pela minha mãe.

— Como é que é? — ela exclama e rapidamente senta na cama olhando pra mim

— Pois é... — digo, e também me sento na cama — Ela entrou no meu quarto pra chamar a gente pra almoçar bem na hora que ele estava em cima de mim.

— Mas tipo assim... No ato? — Tate susurra e eu rio

— Não, que horror! Eu nunca mais ia conseguir olhar pra ela. — balanço a cabeça negativamente e passo as mãos pelo meu cabelo — A gente ainda não... Quer dizer, o Daniel nunca... Você sabe... — olho para ela que assente — E eu não quero que ele se sinta pressionado por conta do que o babaca do Brooks disse.

— Mas é verdade o que ele disse? Você é doidona do sexo?

— Tate! — exclamou indignada

— O que foi? Eu só fiquei curiosa! — ela diz normalmente

— Não, não é verdade! — digo — É claro que eu gostava, todo mundo gosta de sexo, e digamos que o Brooks sabia o que ele estava fazendo, mas...

— Você sente falta de transar com ele? — Tate me interrompe

— Garota, qual é o seu problema? É claro que não! — empurro ela para trás e ela ri

— Ta bom, ta bom, não vou mais brincar. — ela se ajeita na cama e segura minha mão — Vai ficar tudo bem amiga. O Daniel não é tão bobo a ponto de se deixar levar pelas coisas que aquele projeto de ser humano falou. Fica tranquila... — ela me puxa pra um abraço — Logo logo tudo se resolve e você vai poder mostrar seus truquezinhos sexuais pro Seavey!

Arregalou o olho, me solto do abraço e a empurro na cama enquanto ela gargalhava.

(...)

Você tem certeza que não está chateada comigo?

— Seavey, já é a terceira vez que você me pergunta isso! — Digo me sentando em minha cama

Mas você não quis ficar aqui. — Daniel resmunga do outro lado da linha e eu poderia jurar que ele estava com cara de cachorro sem dono naquele momento

— Prometi pra minha mãe que não iria chegar tarde, lembra? E além do mais, acho que o senhor já teve muita emoção por hoje.

Eu sei... — ele respira fundo — Me desculpa? De novo?

— Relaxa... — dou um breve sorriso ao ouvir o jeito fofo como ele falou — Só tenta esquecer tudo isso ok? Ele não vale a pena.

Tudo bem. — ele responde — Mas eai, o que vai querer fazer amanhã?

— Pipoca e filme? — pergunto — Por favorzinho?

Ta bom, ta bom... — ouço ele dar uma risadinha — MAS EU ESCOLHO O FILME, BEIIJO, TCHAU! — Daniel fala com pressa

— Não, não, não, não, não! — respondo rapidamente — Daniel? — pergunto e ninguém responde — Daniel? — pergunto mais uma vez, mas percebo que ele já havia desligado — Eu te mato Seavey!

Bloqueio a tela do celular, o colocando de lado, e abro um sorriso involuntário. Daniel mexia comigo de uma forma diferente, e a espontaneidade dele era o que fazia eu me apaixonar cada vez mais.

that's my lady | daniel seaveyOnde histórias criam vida. Descubra agora