Daniel Seavey POV

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Los Angeles, Califórnia

Admito que receber uma de May melhorou um pouco o meu humor.

É claro que eu tinha algo para falar pra May antes da Tate entrar, mas eu não tinha coragem alguma de contar.

Me: May?

ainda ta aí?

Estranhei a demora dela para responder a última mensagem e comecei a ficar inquieto.

Meia hora se passou e a mensagem nem havia sido visualizada.

Desisti de esperar e resolvi me preparar para dormir. Lembrei que tinha deixado minha escova de dentes no banheiro do quarto e subi para buscá-la. Abro a porta devagar para não acordar o casal que dormia calmamente ali. Entro no banheiro e procuro por minha escova de dentes e quando acho, me esforço para sair do quarto sem fazer barulho, mas me assusto quando meu celular vibrou no meu bolso novamente.

May: oi, estou

me desculpe a demora

tive que fazer uma coisa

onde você está?

Me: estou no meu quarto

tentando não acordar o Jonah e a Tate

May: o que?

quer dizer, esquece isso

ainda quer fugir e se aventurar sem ninguém pra te dizer o que você pode ou não fazer?

Me: querer eu quero

mas, como assim?

por que ta perguntando isso agora?

May: vai na varanda

e olha pra baixo

Arqueei minha sobrancelha, e bloqueei o celular o colocando de volta no bolso.

Fui até a porta da varanda e a abri lentamente. Percorro meu olhar por todo o quintal e me deparo com um ponto de luz atrás de uma árvore. Uma pessoa sai de trás da árvore e olha para cima me lançando um sorriso.

Era ela!

Sorriso de volta pra ela e nego com a cabeça, ainda não acreditando que May estava ali. Ela guarda o celular no bolso e faz um gesto com a mão pedindo para que eu fosse até ela.

Fecho a porta da varanda com cuidado e saio do quarto rapidamente, agradecendo por não ter acordado nenhum dos dois que dormiam ali.

Desço as escadas correndo e pego moletom em cima do sofá. Abro a porta da sala e saio fechando a mesma devagar.

— Você está ciente de que são quase uma e meia da manhã certo? — falo colocando meu moletom e me aproximando de May

— Oh, me desculpa! O bebê precisa ir pra cama cedo? — ela cruza os braços e faz um bico

— Ha ha ha, você é tão engraçada. — cruzo os braços e ela ri — Mas sério, o que veio fazer aqui?

— Ué, você não disse que queria se aventurar? Vou te ajudar com isso! Vem, vamos!

Ela vira as costas para sair andando, mas eu seguro seu braço a impedindo.

— Ei, ei, ei, ei, ei, espera ai! — ela se vira para mim — Como assim? Agora?

— Não Daniel, eu vim até aqui porque eu gosto de invadir casas de adolescentes ricos durante a noite. — ela revira os olhos — Claro que é agora! Você não disse que queria sair sem ninguém saber?

— É eu sei, mas... — ela bufa — Ta bom, eu vou!

— É claro que você vai, eu não vim até aqui a toa!

— Ta mas... Como nós vamos? De ônibus? — pergunto

— Claro, porque os motoristas dos ônibus estão ao nosso dispor as duas da manhã.

— Você pode, por favor, responder uma única pergunta sem ser irônica?

— Posso! — suspiro alividado — Mas prefiro não!

Reviro os olhos e ela ri.

— Ta, ta, não tem ônibus, então o que a gente faz? — pergunto novamente

— A gente vai de carro ué! — ela diz como se fosse óbvio.

— E você por acaso tem um carro?

— Não... — ela diz pensativa — Mas você tem!

— O que?

— Você tem um carro!

— Não tenho não!

— E de quem é aquele carro enorme na garagem?

— Aquele carro é do Steve! — falo rindo — Nosso motorista.

— Ok, então a gente vai com o carro do Steve. — ela sorri e eu arregalo os olhos

— Ta brincando né? — pergunto sorrindo e olho pra ela que negava com a cabeça — Ficou maluca? Eu não vou roubar o carro do Steve!

— Nós não vamos roubar o carro de ninguém! Vamos só pegar emprestado.

— Você não pode estar falando sério.

— Bom, a gente pode ir andando...

Olho pra ela que me olhava com cara de cachorro sem dono.

— Ahhhh, eu não acredito que vou fazer isso! — coloco as duas mãos no meu rosto

— Isso! — ela comemora

Ela pega minha mão e nós vamos correndo até a garagem.

— Você pega as chaves, eu vou abrir o portão. — ela sussurra pra mim

Assinto e vou até a porta da sala de Steve. Pego as chaves e abro o carro. Olho para May que se certificava que não tinha ninguém por perto e ligo o carro quando ela faz o sinal mostrando que estava tudo certo.

Tiro o carro da garagem e coloco o cinto de segurança enquanto May fecha o portão. Ela abre a porta do carro e entra já colocando o cinto também.

— E então? Pronto? — ela diz sorrindo

— Se nós formos pegos, eu vou jogar dizer que você é uma fã maluca, e que tentou me sequestrar! — respondo e ele gargalha — Para onde nós vamos?

— Para o melhor lugar do mundo!

Ela me olha e sorri cúmplice, como se disse que eu já sabia para onde ir. E eu sabia.

— Você é maluca Cantwell! — sorrio olhando em seus olhos

— E você adora isso Seavey!

Ela pisca pra mim e eu refiro os olhos, dando partida no carro.

Eu estava aterrorizado de ter pego o carro do Steve sem permissão e de estar saindo tão tarde sem ninguém saber. Mas algo me dizia que tudo aquilo valeria a pena.

(...)

ME PERDOEM MAS EU PAREI PRA ASSISTIR A NOVELA E ME ATRASEI!

Mas ta aí, como prometido

Amanhã tem o capítulo que eu acredito que vocês vão amar!

Mal posso esperar pra postar

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Eu amo vocês bbs

Boa noite!

BEIJO, BEIJO

~ tia Gabs ~

that's my lady | daniel seaveyOnde histórias criam vida. Descubra agora