Onde havia terra,
Ela não andava.
Onde havia água,
Ele não entrava.
Onde havia ar,
Os dois voavam.De alguma maneira que ninguém sabe explicar,
A forma mais estranha que encontraram de amar
Foi perto das estrelas.Podiam sentir as sensações da vivacidade,
A mais pura desigualdade
De viver em terra firme.Sorriam na mesma intensidade e voracidade,
Um para o outro,
Naquela sintonia perfeita de saber que não tinha solidão.De repente,
Os dois formavam um sentimento
Que bagunçava por dentro,
No mais singelo furor.Os corações pulavam,
As borboletas dançavam,
Era mais outra história diferente
Onde nascia o amor.Naquela festa discreta e lenta,
A música tocava de maneira macia,
Onde os passos rodopiavam,
Os olhares se encontravam,
O amor só vinha e vinha.Aquele velho e bom casal de cinema,
Decorados por poemas,
Em uma tarde tranquila de paz.Talvez não fosse a vida,
A delicada sincronia
Que só o amor faz e traz.Quem sabe os dois fossem feitos um para o outro,
Iguais bolos e biscoitos,
Mesmo sendo diferentes.E que tal fossem nuvens que choviam e molhavam toda a gente?
E outra vez, mais uma vez,
Mais uma linda história de amor que teve seu fim,
Despedaçando o coração de quem queria ver o triste final feliz.Outra vez, iludidos(as) pela falta de presença contínua que a história fazia ao acabar,
Chorando os sorrisos que vimos à lembrar.Adeus Amor Amigo.
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Certa Vez...
Poésie" Mesmo que as folhas caiam, as raízes permanecerão. " - Certa Vez Plágio é crime! Obra de minha autoria.