O mal da maldade

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  Menti.
Menti quando as pessoas revelaram a verdade de várias causas.
Errei.
Errei nos inúmeros acertos que desviei.
Chorei.
Chorei os sorrisos que tirei ao longo da vida.

Era torturante vê as pessoas felizes quando meus olhos transparecia dor.
Era invejável a facilidade com que as pessoas abriam os lábios para sorrir, pois minha boca estava machucada e sequer um murmúrio de ajuda pude dizer.
Era irritante vê como as pessoas eram oque quisessem ser, quando eu, tão frágil e infeliz, apenas era um mero ser humano depressivo.

Não foi tão à toa me tornar escuridão para as luzes daquelas pessoas,
Elas ainda eram e continuariam felizes,
ninguém poderia mudar.
Mas eu mudei.

Tanto mudei que também mudei suas vidas, no fim do filme, como sempre, os telespectadores me odiariam, e seu amor seria meu fim.

Por quê festejar o fim do que iniciou a trama?
Se não fosse o vilão, quem iria derrotá-lo para ser chamado herói?
Se não fosse as trevas, o que iria dissipá-las para ser chamado luz?
E, tudo é contraditório pois assim como não existir bem, o que irá ser chamado mal?

É errado odiar o odiador e amar o amável, no fundo, nenhum dos dois são verdadeiramente reais.
Bem,
Na realidade,
O herói é quem é mantido prisioneiro do vilão.

Na realidade
O mal
Não vence,
Mas ele
Nunca
Morre.

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