Um tchau infinito

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Como será que começa uma conversa por escrita?

Será que é errado escrever assim?

O que aconteceu pra você se afastar de mim?

Esqueceu que existo?

Esqueceu que vivo?

Pra você eu morri.

Não sei como, mas sei quando e sei bem.

Se eu te abandono, não sou ninguém.

Eu te mereço?

Meu certo erro.

Tão sujo e limpo,

frágil e resistente.

Será mesmo que pra você eu não sou ninguém?

Confesso que erro, confesso que errei.

Mas, e você? É perfeito?

Desculpa o auto preço,

cobrando do que devo.

Realmente, eu não te mereço.

Me desculpa?

Me perdoa?

Se te machuquei não foi em vão,

não foi atoa.

Se tem amor no coração,

me perdoa então.

Sabe? O tempo? Ele voa.

Anda logo com sua leitura,

talvez eu já não esteja aqui,

aí.

Talvez eu sumi.

Você não quer assim?

Se me desculpar,

prometo voltar e assim ir embora,

como você sempre quis.

Não é minha vontade,

também não é sua felicidade,

mas é melhor assim.

Desculpa, na verdade,

eu pensei também,

que gostava de ti.

Perdoa meu engano,

se fui é por que te amo,

talvez não o tanto,

quanto,

seu amor por mim.

Adeus é um sempre

que nunca irei saber lidar,

mas às vezes é bom se despedir.

Até nunca mais!

Certa Vez...Onde histórias criam vida. Descubra agora