Sua máscara caiu,
vi seu rosto, enfim.
Como uma pessoa tão jovem pode ser tão má?
Eu pensei que fosse o peso da vida por causa da própria juventude.
Eu não aguentei, como ela poderia aguentar?
Vi olhos ensopados de lágrimas, duas poças de retinas.
Ela era mar, talvez quase uma vida.
O seu ego despencou, e o ódio que ela supria era carregado de dor.
Seu maior medo eu não sabia, mas queria usá-lo contra ela.
Seu pesadelo mais sonhado era nos olhando pelo reflexo no espelho.
Éramos parecidas e não éramos iguais.
Ela tinha melancolia, eu tinha dó de seu viver.
Éramos tão parecidas, não lembro-me de lhe fazer sofrer.
Ela falou que a culpa era dela, olhando para mim no reflexo do espelho.
Também não lembro-me de lhe fazer tormentos.
Tínhamos um acordo que ela não sabia; éramos irmãs gêmeas, parecidas, mas em uma só.
Ela era bipolar, e eu, uma de suas personalidades.
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Certa Vez...
Poetry" Mesmo que as folhas caiam, as raízes permanecerão. " - Certa Vez Plágio é crime! Obra de minha autoria.
