Capítulo 21

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Eu já não posso te evitar
Sou teu, mas não vou mais esperar
Eu sei, sou mais do que possa ver
Dessa dor dentro de mim  

Éric Dillen

Confuso é assim que me sinto, hoje é a festa da empresa, sempre vou com um sorriso no rosto e demonstrando total felicidade, tudo mentira, não passa de um teatro.

Confesso que estou sentindo falta da Helena, foi pouco que convivemos mais o beijo, suas palavras, sua música, me deixam feliz e ao mesmo tempo nervoso, estou me afastando para retomar o controle sobre minha vida, meus sentidos, não posso me perder dessa forma, aquele menino assustado deve ficar morto e enterrado e ponto final.

Convidei a Antonella para ser minha acompanhante essa noite, não temos nada sério e nem tenho a intensão disso, mas ela é bonita e meus sentimentos são controlados, nada demais, o controle é meu.

Na limusine estou eu e a Antonella, essa mulher não cala a boca, fica falando de coisa que sinceramente não me interessam, fúteis, chatas e as mesmas de sempre, como é gritante a diferença dela para a Helena. Balanço a cabeça tirando essas comparações, Helena não está mais na minha vida.

 Balanço a cabeça tirando essas comparações, Helena não está mais na minha vida

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(Antonella)

(Éric gostosão)

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(Éric gostosão)


Parando em frente a entrada do grande hotel onde estaria acontecendo a festa, posso ver a quantidade de fotógrafos já preparados para a minha chegada, respiro fundo esperando o comando do meu segurança liberando nossa saída, quando eu vejo aqueles cabelos pretos presos, com alguns cachos caindo sobre seu belo ombro, e aquele parte de olhos azuis que ultimamente causando pesadelos e sonhos, está usando um vestido que a deixou linda e eu com certeza estou com uma cara de bobo, babando nesse mulher é a Helena, mas quando olho um pouco mais vejo um sujeito, ao seu lado segurando seu braço, seu sorriso a cada palavra que ele diz ao seu ouvido, nesse momento meu segurança abre a porta para que a gente desça, Antonella sai do carro e eu? Bato a porta com tudo e não consigo sair dessa merda de carro, peço que o motorista saia imediatamente dali, me esqueci da Antonella da festa de tudo, meu segurança fica preocupado e explico que mudei os planos e não vou ficar mais ali.

Começo a receber mensagens da Antonella, praticamente me xingando de todos os nomes possíveis e impossíveis de se pensar, eu ignoro e resolvo ligar para a Helena.

Helena – Olá? Éric?

Permaneço por um segundo mudo, quando suspiro e respondo – Sim, sou eu.

Helena – Onde você está? Já chegou na festa? Estou aqui sabia.

Éric – Eu te vi.

Desligo o telefone, não sei mais o que dizer, fecho os olhos e me encosto no banco pedindo que o motorista apenas dirija enquanto lembro como ela estava maravilhosa com aquele vestido que revelava detalhes do seu corpo que eu me encantei, mas senti raiva porque outros também irão notar.

Desligo o telefone, não sei mais o que dizer, fecho os olhos e me encosto no banco pedindo que o motorista apenas dirija enquanto lembro como ela estava maravilhosa com aquele vestido que revelava detalhes do seu corpo que eu me encantei, mas sent...

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Vestido da Helena


Passando pelas ruas movimentadas observo várias pessoas, todas parecem tão felizes, onde me encaixo nessa droga de mundo? Por um impulso peço para o motorista parar em um bar que avisto, retiro meu terno e gravata e entro, não quero ninguém comigo, dispenso segurança e motorista, depois dou um jeito de ir embora e faço a única coisa que a muito tempo não fazia encher a cara de álcool.

- Cara, não bebeu muito já?

Éric – Não, manda mais um copo.

Já perdi a conta de quanto bebe, mas ainda tenho consciência ou seja, não foi suficiente ainda para anestesiar essas ideias que me atormentam.

Não sei quanto tempo passei bebendo, mas sou acordado com um toque suave na minha pele e levanto a cabeça que estava caída no balcão e olho com um pouco de dificuldade e vejo a Helena? Devo estar bem doidão mesmo, alucinando agora com ela – Helena?

Helena – Que coisa feia Éric, beber desse jeito.

Éric – O que você faz aqui? Não deveria estar na festa com seu amiguinho tatuado?

Ela abre um sorriso lindo e me perco por um momento entre minha embriagues e a vontade de agarra ela aqui mesmo e dizer que eu aceito tentar algo com ela, mas me falta coragem e o medo é muito maior.

Helena – Com ciúmes bonitão? Não se preocupe eu só tenho olhos para você. Dá uma piscadinha e estica a mão em sinal para que a segure e a siga.

Éric – Como me achou aqui? Enquanto caminhamos para fora indo em direção ao táxi faço questão de perguntar e percebo que mesmo bêbado sei exatamente o que estou fazendo?!

Helena – O cara do bar ligou para o ultimo numero que você havia ligado e adivinha a sorte que era eu e não aquela loira doida que estava dando um escândalo na porta da sua festa. Ela riu enquanto provavelmente revivia a cena em sua cabeça, nem quero ver as noticias nos jornais sobre isso, conhecendo a Antonella vai adorar essa publicidade e vai caprichar no drama.

Éric – Sabe onde eu moro?

Helena – Peguei com a Kate.

Simplesmente eu encostei minha cabeça no seu peito e adormeci enquanto seguimos viagem, ela passou a mão em meu cabelo e me aconcheguei no seu carinho.

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Bom domingo gente!

O que falta em você? (Completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora