Pink Demon

Cap. 02

Taehyung

Não acredito que meu irmão estava me impedindo de matar alguém que estava me devendo, só podia ser brincadeira.

T: O que você está falando, Jin? -  Pergunto sério pra ver se ele percebe a cagada que fez, mas acho que não funcionou já que ele resolve continuar.

JN: Você é burro, Tae. Mesmo que você o mate, não vai ter seu dinheiro de volta. Não seria melhor se divertir com ele? - Ele pergunta com cara de inocente.

T: Hum, ele não faz meu tipo. - Aponto a arma para Namjoon que arregala os olhos.

JN: Não, seu idiota! Não é esse tipo de diversão, mas sim, tê-lo como escravo, afinal você vive dizendo que precisa de uma empregada de confiança qua não denuncie seus esquemas, ele sendo um escravo não iria nem poder sair daqui.

A ideia me parece agradável.

T: Você sabe fazer serviços domésticos, Namjoon?

N: Sim, só não sei cozinhar.

JN: Isso eu já faço.

T: Ótimo, seja bem-vindo a sua vida de escravo. Agora vou descansar. Jin? - Ele me olha. - Dê uma roupa de empregado a ele e mostre o que ele terá de fazer. - Falo me retirando.

Namjoon

Jin me desamarra e me passa um sinal para segui-lo, assim fiz.

N: Obrigado por...fazer seu... irmão poupar minha vida. - Falo envergonhado e ele ri da minha cara me deixando confuso. - Por que está rindo?

JN: É sério, Namjoon?

N: O que?

JN: Saiba que sou pior que meu irmão, eu não vejo graça em só matar as pessoas mas sim em tortura-las ou em alguns casos como é o seu: humilha-las.

Como assim, aquele garoto doce, que fala de uma forma inocente e que pelo jeito, já que está com o cabelo e um conjunto de moletom rosa, deve gostar de rosa, é tão ruim a este ponto?

N: Como assim?

JN: Com você como escravo, posso fazer o que eu quiser e você não vai poder me questionar. Eu e meu irmão somos como seus donos e você tem que nos obedecer senão será castigado. Então se eu mandar você ficar de quatro e me servir de assento você simplesmente faz sem questionar, a não ser que queira sofrer as consequências. - Me falou tudo aquilo como se estivesse explicando a regra de um jogo impolgante, o que na verdade era, só que para ele. - Que foi? Vai ser divertido, é só ser um bom menino e quem sabe até receba recompensas.

Sério que virei um cachorrinho?!

Ele me levou até um quarto, me deu algumas roupas que teria de usar daqui pra frente, nesse quarto tinha uma cama de casal simples, mas que me parecia confortável, um pequeno guarda-roupas onde ele abriu uma das gavetas que tinha cuecas e meias, me entregou uma peça de cada e me mostrou uma porta que era o banheiro.

Não sei se era impressão minha, mas parece que esse lugar já estava me esperando.

JN: Bom, esse lugar já estava pronto desde ontem sabia? É que eu já sabia desde antes de ontem que meu irmão ia te sequestrar. Aí comecei a planejar toda a sua humilhação.

Ai, sério isso? Tô começando a ficar com medo dele de verdade. Ele deixou o irmão dele me ameaçar com uma arma na minha cara sendo que já tinha pensado nisso desde antes de ontem. Pelo menos tivesse me livrado do cagaço mental que passei.

JN: Aliás, até providenciei isso pra você. - Cortou meus pensamentos me entregando uma caixa, na qual fitei de forma confusa e receosa. - Abra.

Eu peguei de sua mão e abri sem acreditar no que tinha ali. Era...

N: Uma coleira?