- É melhor eu sair daqui. -disse para ele tentando sair dali.- Você é lindo. - disse ele se levantando.
- Hum... Obrigado ?!
- Sorte minha você parar bem na minha boate, em uma cidade bem grande.
- Ela é sua ?
- Sim! Eu montei ela para me divertir um pouco. - ele conversava comigo, como se contasse um plano maligno. - E bem na sua estreia, encontro um anjo como esse. - terminou olhando para mim. Seus olhos verdes eram cativantes, e continuei em silêncio, não sabia o que ele queria exatamente.
- A festa é boa.
- Eu fiquei preocupado hoje, de ter que matar alguém por que estava conversando com você.
- Foi você que fez eles saírem de perto de mim ?
- Claro! Quando estou escolhendo minhas presas, ninguém mexe com elas.
- Não sou sua presa. - disse bravo, e fiquei bem ofendido. - Presa ? Foi a pior da noite. Com sua licença, vou sair daqui.
Eu fui dando as costa para ele, e gritou..
- Ninguém da as costas para mim Ismael. - Veio e me puxou pela cintura, jogou sua taça de vodka no chão, e me apertou contra seu peito firme. - Ninguém nunca diz não para mim. Garotinho, se soubesse quem eu sou, não arriscaria sua vida assim. - eu fiquei um pouco tremulo, não sabia se era por sua ameaça de morte, ou por ele me pegar daquele jeito.
Quando eu olhei, para sua corrente prata no pescoço, e pude ler "Vida ao Capalds" e escrito em letras miúdas. Me soltei dele no mesmo momento, com toda força que eu podia. Os Capalds, ouvi diversas vezes meu pai no telefone conversando sobre esse nome, o FBI os procurava a anos, a receita federal, o governo americano. Aquele homem fazia parte de uma das maiores gangues da história, meu pai e mais alguns nomes importantes juntaram para ir atrás desses homens. Então tudo se explicava, eles aquele dia ameaçando e tentando matar o senador, só eles seriam capazes de fazer isso a um político. Um dia perguntei ao meu pai sobre eles, e disse para nunca comentar com ninguém para a segurança da população, e ele falou coisas terríveis sobre o que eram capazes de fazer.
- Algum problema ? - perguntou ele vindo no meu rumo.
- Você é um Capalds. - afirmei. Logo ele olhou sua corrente e sorriu. - Por isso estava atacando o senador naquele dia.
- Então quer dizer que seu papaizinho não lhe escondeu o segredo de nossa gangue ?
- Quem é você ? - perguntei assustadíssimo. Cada minuto que se passava mais medo eu ficava, da onde eu tinha me metido.
- Sou Max, Max Capalds, criador da Capalds. - disse.
Meu olho ia se soltar do meu rosto. Logo, eu comecei a correr dali, quando sai da sala que se dividia pela cortina, os homens estavam lá fora, quando me viram foram atrás de mim. Max saiu gritando para irem atrás de mim. Desci as escadas, e ainda bem que o sonso do segurança não viu que estava correndo dos caras. Logo eu comecei a ouvir tiros.
Do outro lado da pista alguns homens começaram a atacar o pessoal que estava na boate, eu me abaixei e comecei a engatinhar no meio de tanta gente. Quando eu encontro Jerry, Andy, e Ellos de baixo de uma mesa tampada por um pano branco até em baixo.
- Ismael onde você estava ? - Enquanto isso rolava tiros, como uma busca policial.
- Eu estava lá em cima.
- Safada, o macho que você arrumou levou você para lá ? - perguntou Andy.
- Gente eu acho que agora não é a hora de falar sobre isso. - disse. - Gente, estão atirando, agorinha tem bala perdida.
- O que nós vamos fazer então ?
Logo que Ellos falou, um dos homens que estavam comigo lá em cima, puxou Jerry, outro puxou Ellos, um outro Andy. E eu fiquei, pronto agora Max queria minha morte. Foi o que eu pensei, logo a mesa começou a se levantar e foi jogada para longe.
Max com um cigarro na boca, uma arma em sua mão, e a outra estendeu para me ajudar a levantar. Bem na hora que estendi minha mão, um bala passou acertou em cheio as duas alças do meu macaquito, e praticamente caiu. Max me ajudou, segurando para que não ficasse completamente sem roupa ali.
- Para um gangster não tem prêmio melhor, que ver a cabeça de seu inimigo.. - comigo nos seus braços, e atirando no que via pela frente. - E poder proteger seu amado.
Ele me levou para cima, onde estaria protegido. E saiu correndo por aí.
O tiroteio estava acabando, se ouvia motores de motos correndo, dando arrancadas, e alguns motores de carros também. Assim, o lugar foi abaixando a poeira, e tudo se acalmando. Eu olhei para baixo e vi alguns corpos, eu fiquei com muito nojo. Comecei a querer vomitar, e logo liguei para o celular do Ellos.
- Onde você tá ?
- Estou aqui dentro ainda.
- Meu deus, está machucado ?
- Não. Uma pessoa me ajudou. - respondi. E logo meu celular foi tirado de minhas mãos, por Max, e desligou.
- Eu estava falando.
- Você precisa de um médico urgente. - eu olhei para o meu corpo, e não tinha nada. Mas quando vi o dele, estava todo encharcado de sangue.
- Você que precisa urgente, está sangrando.
- Isso não é sangue meu. - disse ele acendendo outro cigarro.
- Como consegue ficar calmo depois disso tudo ?
- Mais uma noite normal para mim. Mas dessa vez só faltou transar, não trouxe minhas putas hoje. - eu achei ridículo seu comentário. Ele veio no meu rumo, e me ajudou a levantar do chão.
- Eu preciso ir.
- Você não vai embora.
- Eu preciso. Tenho família. Com licença.
- Escuta aqui. - disse segurando meu braço antes de eu ir. - Você ainda não está livre de mim.
Disse e saí. Logo eu comecei a descer as escadas, ele ficou lá em cima me acompanhando, e os capangas dele me vendo descer. Eu fui segurando minha roupa para não cair. Um deles começou a gritar,
- Eh gracinha, se eu te pegar. - logo teve um tiro, eu olhei para trás, e Max tinha dado um tiro bem do ladinho do cara que falou, quebrando uma de suas taças.
Logo eu saí dali, e na porta os meninos me esperavam. Meu coração estava se soltando do meu corpo e vindo parar na minha boca, o que eu iria fazer agora ?
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Meu Gângster Gay - Livro 1
RomanceEste livro conta a história de Max e Ismael, mais um grande clássico dos meus personagens preferidos do Grupo Pedro Almeida, e dos meus 18 mil seguidores! Obra: Final da historia apenas para os seguidores do meu Perfil! Ismael se vê em um fim de r...