E a bala vai rolar

18.1K 1.6K 185
                                    

Espero que vocês gostem! Obrigado pelas 37 k de visualizações! Vocês são de mais!
Até o próximo capítulo

Depois que eu e Max começamos a namorar eu fiquei mais doce e compreensível com ele, se fizesse alguma burrada eu ia ajudar a consertar e pronto, não ia gritar nem nada. Bom foi o que tentei fazer, eu juro, mas ele some e ainda vem pedir satisfação ? É assim que os relacionamentos acabam hoje ?

- Max não estamos fazendo nada de mais. - falei.

- Aham, você ta esfregando a bunda nesse cara praticamente. - ele gritou para mim, enquanto a academia todo assistia a Max. - E você seu panaca ? Sai de perto dele agora. - disse Max. Ele parecia um monstro bravo, foi no rumo do Gunter, e o bichinho correu igual uma gazela de medo. - E vocês o que estão olhando ? Caem fora! - As pessoas saíram de perto e os seguranças vieram para tirar Max dali. - Me solta Porra! Não precisa disso, eu já vou.

- Max, espera! - falei. Bom eu achei que ele iria sair dali e ia custar conversar comigo, mas sua reação foi totalmente diferente do que eu esperava. Ele me pegou no colo e colocou nas suas costas e disse para os guardas.

- Podem ficar despreocupado já estamos indo. - Saí de lá nos braços do Max, carregado  por ele, passando muita vergonha em frente as pessoas.

- E você mocinha, merece apanhar! - disse ele comigo já no carro.

- Eu apanhar? Nunca! Você que sumiu de mim, você que merece levar uns tapas. - disse dando um em seu ombro.

- Porra, doi essa desgraça sabia? - falou ele apertando minha coxa.

- É pra doer mesmo. Que merda é essa de não fala nem um bom dia para mim ? Você não atendeu nem minhas ligações.

- Estava ocupado.

- Com o que ? - perguntei par ele. Ele olhou para mim, e estacionou o carro. Assim que estacionou o carro ele veio para me beijar, eu virei o rosto.

- Vira esse rosto pra mim AGORA ISMAEL!

- No dia que aprender a ser um bom namorado quem sabe. - disse e fui abrindo a porta  do carro para sair, eu tava griladão com ele.

- Não sai do carro, você vai apanhar.

- Você não é meu pai. - eu fui saindo e quando vi um carro desgovernado estava vindo na calçada pronto para me atingir, até que Max virou seu carro rumo no outro na tentativa de me parar e não me atingir. Foi tanta fumaça que eu caí no chão meio desnorteado e só via Max gritando comigo.

- Porra Ismael você não tem juízo ? Caralho olha o que tu fez! -  dizia ele. Ele me pegou no colo e me levou a um banco de praça que tinha por ali perto. Eu já estava melhorando e ficando mais ciente. Max me abraçou forte e me fazia carinho no intuito de melhorar, eu me segurei em seus braços e ele me abraçou mais forte ainda. - Não faça isso nunca mais! Saiba que se morrer eu vou morrer aos poucos cada dia até me matar, e se eu me matar a culpa de eu ir pro inferno é sua.

- Não viaja Max. - falei. Me apoiando no seu peito! - Meu pai vai ficar louco!

- Ele não precisa saber. Você nem precisa ir no hospital o carro nem ti atingiu.

-  Max não vamos ajudar a pessoa do carro ? - perguntei. Assim que olhamos o corpo estava atirado em cima do para-brisas do carro todo acabado de Max.

- Não. - disse seco. - Deixa que a polícia resolve.

Nós dois saímos de lá, e Max chamou Jonas para falar que era ele no carro, colocar a culpa tudo no outro. Max era terrível, ele disse que se a polícia o visse ele poderia ser preso, e aí iam descobrir o cpf falso, esses negócios dele nada legal. Jonas veio em um outro carro, também bastante luxuoso, estacionou lá e deu uma como se ele tivesse sofrido o acidente.

- Você viu o que fez quando me desobedeceu ? - disse ele bravo.

- Até parece!

- Quer tentar de novo ? - perguntou Max abrindo a por para mim.

- Não.

- Ótimo! Então vamos que vou te levar para sua casa.

- Lá ta um tédio! - falei choramingando. - Vamos fazer alguma coisa! - falei apoiando em seu braço. Ele sorriu para mim e disse.

- Que tal uma festa ? Vai ser legal! Uma daquelas de novo! - disse ele rindo, da nossa última festa, que oficializou nossa união. Calma gente, estou falando que foi nossa, tipo, primeira conversa e tal, naquela festa que rolou os tiroteios.

- Não! Rolou tiros, quase morri!

- Para de drama Ismael, eu te protegi. Te peguei no colo praticamente.

- Nem sei por que estava fazendo aquilo, a última vez que tinha me visto me ameaçou.

- Achou mesmo que eu iria atirar em você? Você nunca conhecerá uma de minhas balas em você, a única bala que vai conhecer é o meu pau atirado no seu cuzinho, e também não sem antes levar uma mamada dessa sua boquinha tesuda. - eu soquei seu braço, ele era muito bobo! - Falei a verdade.

- Enfim! Hoje é segunda feira, more, não vai ter isso.

- Eu sou o dono da porra torra! Já ouviu falar nessa expressão ?

- Sim! Sr. dono da porra toda. - brinquei.

- Enfim meretriz... - ele estava muito abusado. Fui e soquei seu braço de novo! - Calma você é minha princesa linda! - disse apertando minha bochecha. - Seus pais estão em casa?

- Não sei por que ?

- Podia deixar eu comer seu rabo ali no arbusto rapidão..- Eu só perdoei ele por que, quando olhei estava pedindo inocentemente, e parrou com aquela carinha de cachorro abandonado.

- Não não. Não sou cachorro pra  traçar no mato.

- Mas eu sou porra! - disse bravo. Eu olhei para ele e sorri.

- Não adianta meu amor, não vai rolar.

- Mais tarde eu passo lá!

- Não passa não. - ele olhou tipo "você não manda aqui porra".

- Como disse?

- Vai ficar de castigo durante um tempo sem mim, para aprender a não me deixar no vácuo com seus problemas. - ele ficou vermelho de raiva. Ele respirava fundo, depois voltava, e fazia isso em um ritmo calmo.

- Tudo bem! - disse ele sem olhar para mim. Eu foi ligando o carro, e logo saí sem me despedir.

Eu entrei dentro de acasa, e fiquei preocupado com Max, nossa não pensei que iria agir daquela forma, homens são terríveis, mais sentimentais que a gente. Eu olhei para o quarto dos meus pais e não tinha ninguém. Eu sempre fui filho único, e além de ser único sozinho. Sempre aprendi a me virar em casa, como era uma criança, adolescente e jovem responsável, meus pais nunca se preocuparam. Eu estava sem fome depois do ocorrido, assim que entrei no meu quarto, Max estava sem camisa sentado na minha cama com uma arma e minha cueca de renda azul em cima dela..

- Ou você fica comigo, ou a bala irá rolar!

Meu Gângster Gay - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora