Felicidades, Tristezas e Preocupações

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No meio da noite eu acordei e vi que estávamos na cama dos meus pais. Eu me levantei e logo que olhei pela janela, o carro do meu pai ainda não havia chegado. Então sendo já quase meia noite, eles não iria voltar mais. Eu tinha tomado banho, ainda estava com o cheiro do perfume da porra do Max, literalmente da porra rsrsrs.

Ele estava todo esticado na cama, bem á vontade ali jogado. Ele não roncava, mas se ouvia o barulho de sua alta respiração. Logo eu saí de perto dele, e fui ao banheiro só que do meu quarto. Iá tomar um banho, estava me sentindo um pouco sujo.

Assim que desci, eu fiquei me olhando no espelho e vendo as marcas que Max deixou em mim após nossa melhor cena. Eu pensei naquela primeira vez que ele tirou minha virgindade, na primeira vez que vi a rola daquele homem, entrando em mim querendo acabar comigo. Principalmente eu que ainda me sinto virgem de tão apertado que é. Aquele homem que no começo morria de medo de levar um tiro, hoje conheceu meus pais, me fez satisfeito na cama, e em todos os outros sentindo, e estava dormindo tranquilamente.

Eu ainda desconfiava se aquilo era verdade. Estava tão perfeito Max em minha vida, que desconfiava que aquilo um dia podia acabar bem triste. Max estava começando a se tornar o mais importante da minha vida, aquilo que rege uma pessoa. Aí a partir dele, vem as outras necessidade tanto fisiológicas como psicológicas. Como exemplo, encaixar escola, família no tempo que sobrar, Max sempre em primeiro.

No banho eu já imaginava o que ele fazia da vida. Se me juntar com ele seria correto. Um homem como ele não seria procurado pelo FBI se não fosse tão importante. Meu pai me dizia muita pouco coisa sobre o que seria essa gangue, ele preferia não tocar no assunto, sendo no trabalho dele. E pensar também, que o homem que faria justiça para nós todos, também é tão mala quando Max, que seria o Senador Remmy.

Eu desliguei o chuveiro, e quando abri a porta para sair Max estava na porta do banheiro, olhando para mim com uma cara de sono.

- Por que saiu e não me acordou ? - perguntou sério.

- Eu vim tomar um banho, não queria te acordar. - falei e abracei ele mesmo molhado.

- Vem, deixa eu secar você. Sabia que podia ter passado um papel que já estava bom.

- Que nojo Max. Você também deveria tomar um banho. - falei, enquanto ele pegou a toalha e passava pelo meu corpo. Ele sabia ser delicado quando queria.

- Vocês afeminados são muito frescos. 

-  E vocês machões são muito insensíveis. Sabia que levar rola no cu dói ? - perguntei fazendo uma cara séria.

- A você gosta. Vem aqui. - ele foi me pegou no colo, e ficou abraçado comigo. - você ta me deixando um homem de família. Não estou gostando disso.

- Por que ? - perguntei.

- Em pleno sábado, e eu estou em casa cuidado do meu namorado.

- Preferia estar bebendo ?

- Só estou dizendo que estou me estranhando. Geralmente eu estaria me embebedando em uma boate, como vodkas caríssimas.

- Mas não vou te impedir nunca de fazer o que gosta Max. - falei. ele arregalou os olhos para mim. - Você pode fazer tudo que fazia antes, menos ficar com outras pessoas. Nada mudou, você agora é apenas meu, e quando sair vai me levar junto.

- Gostei da ideia. - falou e sorriu. - Quando voltarmos, teremos uma nova vida. Agora que assumido para o mundo.

- E o que isso significa ?

- Você vai conhecer o meu mundo, e aprender a lidar com todas as pessoas que nele se envolvem. Você precisa disso, para que possam saber que agora sou um homem mais sério que antes.

Meu Gângster Gay - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora