Despedida Amorosa

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- Ai meu deus! Transei com um desconhecido.

- Desconhecido que gemeu bastante no pau dele.

- Deixa de ser canalha. E se você tiver alguma doença ?

- Deixa de ser otário Ismael, não tenho nada disso. - disse, e joguei água na cara dele.

- Olha o jeito que fala comigo. E se alguém viu ?

- Chupa minhas bolas, e vê se cala boca. Cadê a  porra do controle ?

- Pra que ?

- Para ligar essa TV ? Imbecil.

- Primeiro, imbecil é você. Segundo, quem disse que vai ficar aqui ? Pode vazar! E estou falando na sua linguá para entender rápido.

-  Não acha que vai aproveitar do meu corpinho, e me mandar embora ne ? - disse fazendo voz afeminada. - Poxa, eu dei tudo de mim, para vir um canalha como você e me jogar fora.  - Gente, imaginaram ?

- Deixa de ser ridículo Max! - falei e fiquei rindo dele, fingindo choro e estar magoado. Peguei uma toalha e saí da banheira.

- Para que usar a toalha ? Já vi isso, já peguei ali, bati uma aqui, pode tirar isso.

- Vai caçar o que fazer Max. - falei.

- Ei vêm aqui é serio, seu cu ta sangrando.

-  O QUE ? - perguntei assustado, coloquei a mão e saí muito sangue. Ele veio atrás e eu saí de perto.

- Espera panaca, vou te ajudar.

Ele veio me pegou em seu colo e me levou para a cama.

- Aonde fica o kit de primeiros socorros ?

- Ali em baixo. - pegou a maleta, puxou um pufe que tinha no meu quarto, e me ajudou.

- Vira esse rabo pra mim gostosa.

- Você que vai fazer ? Nunca não vou deixar.

-  Ismael, eu sou homem, não sou um muleke. Deixa eu te ajudar.

Ta bom achei fofinho ele falar aqui, me virei de lado, encostei e fiquei de quatro para ele. Era um pouco nogento ? Sim! Mas ele que fez questão, então não deve se importar. Logo ele fez o que precisava, e pegou meu pijama no ateliê para mim.

- Cadê suas pantufas ? - perguntou.

- Estão ali.

Logo ele, pegou ela e calçou nos meus pés. Com delicadeza, beijou minhas pernas bem calmo, até chegar nos meus lábios.

- Agora que estou satisfeito, vou embora.

- Agora que está satisfeito ?

- Sim! Ah outro assunto, não me procura. Sou um homem de casos de uma noite. -  VAGABUNDO! DESGRAÇADO!

- Você tirou minha virgindade, veio na minha casa, me fez sangrar, e vem falar que fui caso de uma noite ? - perguntei olhando em seu olhos. Ele vestia sua calça, procurava suas meias qque não achava, e andou falando.

- Escuta Ismael, aprenda uma coisa, caras como eu não pode ficar com rapazes como você. sou um homem do perigo, gosto de viver minha vida a mil, sou desses e não posso mudar o que está feito. Então... quer pegar meu whatsapp ?

- Pra que ?

- Caso eu precise de alguns nuds seus para me masturbar.

- Caí fora daqui. - falei empurrando ele escada abaixo. Ele deixou as calças cair.

- Oi ainda da tempo de mais uma rapidinho aqui, bora ? - disse, e eu empurrei ele com mais força ainda. - Ei calma princesa, o que foi que eu disse ?

- Merda.

Abri a porta da sala, e com o controle abri o portão da entrada.

- Caí fora da minha CASA.

- Estressadinho ele.

O vagabundo saiu da casa, andando que nem um mala, ele nem tava saindo ainda já fui fechado o portão. Ele me xingou de lá e conseguiu sair. Depois de tudo ele ainda saí falando umas besteiras daquele, gostoso insuportável.

Eu fui arrumar a bagunça que tava, água por todo lado, até minha televisão estava molhada. Peguei as toalhas jogadas, coloquei o sorvete que já estava pura água no  frigobar no corredor, e coloquei minha banheira para esvaziar. Meu celular estava tocando, e quando fui ver era minha mãe.

- Oi filhote, está tudo bem ?

- Sim sim!

- Fazendo o que ?

- Estou no meu quarto arrumando uma bagunça hehehehe. - não podia nem sonhar com o que aconteceu.

- Entendi. Bom eu e seu pai não iremos voltar hoje, amanhã pela manhã seu primo Henry chegará de viajem o receba. Chegaremos antes do almoço de domingo.

- Ta bom.

- Beijos.

Desligou.

Eu não acredito, do jeito que estou, sem cabeça nenhuma para receber parente, meu primo Henry vai visitar a gente. Sacanagem. Henry era um homem belo e cobiçado. Ele tinha muitos pretendentes, e era um tanto chato e metido, e também misógino e machista, há muito preconceituoso, e mais algumas coisas. Mas ele bem que gosta do meu corpo, não para de olhar, além da outra vez que pediu para que pudesse dar uns pegas em mim.

Chris parecia boba lá, tomando sua cerveja e não  vendo o que estava acontecendo em sua volta. Logo, fui dormir, o sono que estava me dando estava difícil de aguentar.

Meu Gângster Gay - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora