Para Sempre!

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Estava fazendo muito frio naquela tarde para a noite, quando eu saí ainda não tinha ninguém em casa, e nenhuma ligação do meu pai ou da minha mãe, e Henry também não estava, ele foi fazer a sua prova para entrar na polícia da cidade. Eu coloquei um casaco preto, ele me tampava completamente, e eu era baixinho, mas ficava bonito, e coloquei um cachecol bem grosso vermelho. Coloquei toca e saí de casa com o carro da minha mãe, ela estava usando a camionete. O carro da minha mãe era estilo ranger, era bem mais difícil de dirigir, mas mesmo assim eu iria por que hoje eu ver Max querendo ele ou não.

Eu fui indo para a zona sul da cidade, e única referência que tinha sobre Max era que ele era o dono daquela boate, e aqueles capangas dele nem quiseram me ajuda, nem uma referência, ele levam bem a sério essas ordens de Max.

Chegando lá, ela ainda estava fechada, mas mesmo assim eu iria insistir. Desci do carro, bati na porta várias vezes, até que um ser humano aparece.

- Não ta vendo que ta fechado  porra.

- Oi, desculpa, é muito importante. - falei para o cara. Ele era o mesmo homem que no dia da festa me impediu de entrar por causa da idade.

- Mais importante que meu sono ? Duvido. - ele foi fechando a porta e eu coloquei meu pé para impedir.

- Eu vou falar mais uma vez, por que esta tirando minha paciência já. Preciso de sua ajuda. - finalmente ele foi compreensivo e me ajudou.

- O que quer?

- Preciso saber onde Max está. - falei, ele arregalou os olhos e ficou sério.

- Não o conheço.

- Por favor, eu sei que sim! Eu estava na festa daquele dia do tiroteio, Max me ajudou. E temos contatos. Por favor.

- Se eu contar ele vai me matar. Eu não te conheço, não sei se é de confiança. Pode ser muito bem um tira disfarçado. - disse ele olhando para mim. Minha boca caiu lá no chão. Acha mesmo que posso estar disfarçado ?

- Não sou. Confia em mim. - ele olhou para mim, e fez uma expressão de dó.

- Tudo bem. Vou lhe passar o local.

Ele entrou e depois que voltei, me deu um endereço em um papel rasgado, com uma letra nada bonita.

- Aqui está, tome cuidado garoto. Não sabe com quem está mexendo.

Assim que ele terminou de falar, agradeci e saí correndo pro carro para ir logo atrás de Max. Fechei a porta do carro e fui ver onde era esse endereço, ele situava aqui mesmo na zona sul da cidade, mas no centro. Eu coloquei no google mapas e consegui achar.

Assim que cheguei no local, era um grande condomínio de apartamentos, alguns eram para moradores, outros eram para micro empresas, por que tinha uma certa movimentação. Assim que estacionei o carro na entrada, eles já abriram o portão para mim, e fui entrando e já estacionando.

Eu desci no carro, com o endereço, meu celular a carteira nas mãos. Assim que fui andando para o bloco indicado um home  me parou, ele usava terno preto e estava usando também um óculos escuros.

- O que você quer aqui garoto? - perguntou ele sério.

- Preciso chegar nesse endereço. - eu mostrei para ele, e logo ele olhou sério para mim.

- E posso saber o por que ?

- Eu preciso encontrar Max. - falei bem tímido.

- Não existe essa pessoa aqui, dê a meia volta e saia.

-Mas..-eu comecei a enfrentar o cara, eu precisa de qualquer custo ver Max. ficamos nós dois batendo boca, até que apareceu um cara que já era conhecido.

- Ei o que está acontecendo aqui ?- perguntou. Era o mesmo carinha que tinha ajudado a gente entrar na festa aquele dia.

-  Esse garoto..

- Eu quero ver o Max agora. - falei eu interrompi o segurança,e ele olhou intrigado para mim.

-Você é a boneca do Max! - falou ele sorrindo. - Ele ta muito nervoso. Tem certeza?

- Totalmente.

- Leva ele no Max. E cuidado, ele já matou cinco lá em cima. E o vagabundo ainda atirou no meu pé. - falou ele bravo. E o segurança foi me ajudar a subir lá em cima.

O elevador tinha muito mais andar do que o normal de um apartamento. Passo-se alguns minutos, e conseguimos chegar.

- Vem comigo. - ele falou ele logo que saiu do elevador, começou um tiroteio, eu tampei meus ouvidos, por que tava muito alto, e depois dos tiros eu só ouvi mais e mais batidas de objetos pesados.

- Eu acho melhor você ir sozinho aqui pra frente.

Ele saiu correndo para o elevador, pareceu uma galinha fugindo da panela.

Eu respirei fundo e continuei andando. O lugar era bem grande, e bem arquitetado. Havia depois do elevador  havia uma grande sala com enormes vistas para o lago bonito que havia ali.

Ele olhei para o lado, e tinha uma porta extremamente grande, e com certeza era de onde Max estava. Eu fui chegando perto e consegui ouvir os gritos dele. Ele parecia estar muito nervoso, só pela voz e a bateção que havia ali. eu bati na porta bem fraquinho, com muito medo de levar um tiro sem ele me ver. Coloquei a mão no bolso para saber se ainda estava comigo o anel dele, eu não podia esquecer.

Assim, eu criei coragem e resolvi abrir. Fui abrindo bem devagar, e assim que olhei ele estava de costas, para mim, com uma ama na mão segurando, e conversando no telefone bem alto e xingando. ele não parecia, estava sim muito nervoso. Eu cheguei mais perto me posicionei um pouco longe dele, e ele ainda continuava a mexer no celular.

Assim que ele virou, ele olhou para frente e me viu parado. Ele deixou a pessoa que estava conversando com ele no telefone no vácuo, e jogou em cima da mesa. Colocou suas mãos na cintura e olhou curioso para mim. Ele usava sua uma camisa vermelha e uma calça branca.

- Eu tenho que parar de usar drogas. Já estou começando a ver coisas. - disse ele. Ele veio no meu rumo, e bem pertinho de mim tirou minha toca e sentiu o cheiros dos meus cabelos os apertando fortemente. - É você mesmo ? - disse ele em tom tão  calmo, diferente do que tive quando cheguei.

- Sim. Escute.. - eu fui tirando o anel do meu bolso. - Além de devolver isso, quero te falar uma coisa.

- Estou a ouvidos Ismael. - disse ele cruzando os braços e voltando ao seu semblante sério.

- Eu quero me desculpar pelo modo que agi com você. Pela atitude de homem que você teve comigo, pela forma que me tratou, quando se abriu comigo.. Por tudo que você falou Max, pela verdade que vi sair de sua boca. - dizia quase chorando.  - Eu também te quero muito Max, quero ser a rainha que seu rei precisa, quero ser seu. - ele colocou a mão na boca, e falou.

- Esqueceu de uma coisa.

- O que ?

- Você não disse para sempre.

Meu Gângster Gay - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora