Almoço em Família e a Grande Surpresa

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Assim que saímos de casa, alguém ligou para Max, eles tiveram uma conversa rápida, e desligou.

- Quem era ? - disse sentado ao seu lado, enquanto ele colocou seus braços atrás de mim, no gesto de amor. Geralmente casais de namorados mais cristãos fazem isso, geralmente da cachorragem como nós dois, a mão era na minha bunda mesmo.

- Ninguém de importante. Enfim, meu amor, deixa eu te falar.

- Fale. - disse cruzando os braços.

- Não precisa se preocupar com minha mãe, ela vai fazer uma seninha de ciúmes, vai ficar brava, pode até jogar uma cadeira em você, mas pode ficar despreocupado eu vou te proteger.

- Ele vai jogar coisas em mim ? - perguntei. Ele começou a rir sem graça, e logo gritei. - Motorista paro carro que vou descer.

- Pode parar. - o motorista parou e fui tentando sair. - Você não acha que já tem muitos exemplos do que não se fazer em um carro em movimento ? - disse ele lembrando do acidente. - Enfim, pode parar meu amor. Vai dar certo.

- Você deve ter trago um monte de pessoas para sua mãe ver né? - me senti bem desvalorizado.

- Claro que não! Eu trouxe duas pessoas, e as duas eu já estava casado. Só depois que fui mostrar para minha mãe. - Agora eu fiquei surpreso, mas não ia ficar muito, por que aquilo poderia ser uma mentira.

- Então quer dizer que você tenta ser um homem de família?

- As duas vezes que me envolvi, eu mesmo assim me relacionava com outras pessoas.

- Por que está usando essas palavras? Está sendo muito ético hoje.

- Estou querendo melhorar as coisas, em todos os jeitos.

- Que gracinha!

- Resumindo, eu fazia sexo com qualquer puta que via pela frente. - Pronto! Estragou.

Assim que olhei pela janela, paramos em uma grande entrada, havia um enorme portão, bem fechado, e diversos seguranças. Geralmente entradas das casas seriam de dois a três seguranças, mas na casa de Max tinha, que eu consegui contar, 15 para avaliar se realmente estava tudo seguro. Equipamentos altamente tecnológicos para que detectasse se houvesse algumas bomba.

- Credo meu amor que exagero. - falei abraçando Max, com medo de me tirarem de perto dele. O vidro foi abaixado, e o seguranças cumprimentou Max.

- Sr. Capalds, está tudo certo por aqui ? - perguntou o jovem segurança.

- Sim! Essa daqui e sua nova patroa.

- Olá Sra. Capalds! - disse ele gentilmente, indo na onda do Max.

- Pode me chamar de Ismael apenas. - disse e sorri, achei ele muito gentil.

- Agora vamos, estou com pressa.

Mas falou, e logo seguimos caminho.

- Essa é a entrada da sua casa?

- Sim! Eu mandei planejar tudo, e se precisar me defender, também tem meus mecanismos.

- Não sabia que existia casas tão nobres nessa região da cidade.

- Sim! Não é só a zona norte que possui os mais ricos das cidade. De qualquer forma, olha ali para você ver. - era um grande campo, e havia um enorme chafariz, grande mesmo, que soltava água a todo momento, no meio no grande campo, com uma pequena floresta de grandes pinheiros, bem verdinhos, enfeitando todo local. - E ali é minha casa.

Era muito grande, eu sabia que Max era rico, que tinha dinheiro para isso, mas pensei ser um gangster, apesar dos carros, que tinha que viver escondido, mas não, ele esbanjava luxo, e pelo visto até de mais. A casa era com a cor preta, mas com grandes janelas de vidros, lá de cima, até em baixo, com grandes colunas de cor branca que simulavam segurar o teto da casa. No mínimo a casa possuía uns quatro antes, e uma grande porta na madeira, que dois mordomos esperando nossa chegada.

Meu Gângster Gay - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora