Eu ia ser um pouco vulgar hoje nas roupas que iria usar, não no sentido que iria usar roupas curtas, mas queria usar algo que chamasse atenção das pessoas quando eu descesse as escadas para o salão daqui de casa, onde será realizado o jantar. Tomei um banho, e logo que terminei saí do quarto, e Henry estava sentado na minha cama.
- Henry? - falei. - Que susto. Chegou de repente.
- Na verdade eu estava aqui desde que entrou no banheiro.
- Hum. - achei um pouco estranho seu comentário.
- Então, eu preciso me arrumar para o jantar, e creio que você também.
- Eu queria conversar com você antes. - falou. - Quero pedir desculpas por todo preconceito que fiz com você, quaisquer formas de atitudes minhas que te desrespeitaram.
- Nossa, obrigado! - falei arqueando minha sombra celhas, ele nunca tinha agido dessa forma, nem ao menos pedir desculpas.
- Ufa, é um alivio falar isso.
Ele saiu do meu quarto, e já fechou a porta para mim. Eu achei muito estranho, por que nada o impedia de fazer o que faz, nem rolou um interesse pelo que fez. Pensei em dois fatores que pode ter contribuído, ele quer ficar comigo, ou meu pai pediu isso. Ele por si só não iria fazer isso. Tirei minha toalha, e fui no meu ateliê, e quando eu fui fechando a porta, veio uma mão impedindo de fechar. A mão estava cheia de tatuagens, só podia ser uma pessoa.
- Ei, quero conversar com você. - falou Max. Ele foi entrando e trancando a porta. Eu corri e peguei meu roupão, e ele logo viu a situação que me encontrava.
- Não pode ser quando eu trocar de roupa? Não posso chutar sua bunda aqui de casa, comigo sem roupa.
- Cala boca, e presta atenção. - falou. - Olha Ismael, não quero que fique bravo com que eu te falei mais cedo. Poxa foi meu jeito. Não sou homem de uma pessoa só, eu tenho umas 15 boates cheias de putas loucas para me dar, não posso repetir o mesmo prato todos os dias. Entende? - eu olhei bem espantado com o que disse, mais menos como hoje mais cedo.
- Max, eu não pedi para ficar comigo, e apenas comigo. Além do mais, nem pedi para ficar comigo. Foi você que fez a "proposta" e eu fiquei ofendido por isso, tive aquela reação.
- Entendo. Então agora vai aceitar?
- Nunca. - falei e saí de perto dele, e fui passar me arrumar no espelho.
- Porra, eu vou ter que começar a não te pedir, e sim a fazer.
- Faça o que quiser, se eu gostar de alguém eu vou ficar.
- Não vai mesmo. Você acha que eu não ti vi com um macho lá na escola ne?
- Tá me vigiando?
- Chame como quiser. Eu matei ele mesmo. - falou ele. Eu virei minha cadeira para ele, assustado com o que disse. Como ele matou um cara apenas com uma simples conversa que eu tive?
- VOCÊ O QUE?
- Matei! Nunca duvide de mim Ismael. - falou e foi saindo. Eu me levantei e fui correndo tampando a porta para que ele não saísse.
- Você é louco? Não pode fazer isso com as pessoas, poxa. Agora eu vou ficar de consciência pesada. Um homem morreu por minha causa.
- Na verdade, eu já estava querendo matar ele mesmo, e quando te vi com ele, já aproveitei. Então, mocinha, melhor ficar longe de machos, para sua segurança e a segurança deles. - disse ele com suas mãos na cintura. Eu olhei ele nos olhos, tentando saber de onde saiu tanta maldade. Eu fui saindo e ele me puxou pela cintura, encostou seu rosto no meu pescoço e inalava todo o meu perfume. - Você é perfeito, eu não vou conseguir ficar muito tempo longe de você.
- Hum.
- Você consegue ser mais sem coração do que eu em? Baixinho.
- Quer que eu fale o que?
- Sei lá, qualquer coisa. Estou tentando ser romântico com você.
- Então pare de fazer errado.
Saí de seus braços, e fui tentar me arrumar para o jantar.
- Está se arrumando por quê? - perguntou enquanto pegava uma revista, e se sentava no sofá.
- Eu que pergunto, por que ainda está aqui?
- Seus pais saíram, e quero ficar com minha boneca. - eu olhei para ele pelo espelho, ri com vergonha do seu comentário. Ele sorriu de volta e continuou a falar. - E aquele idiota do seu primo, ele estava parecendo um imbecil falando aquilo para você.
- Ele estava apenas sendo gentil diferente de você, que só faz cagada e ainda tem coragem de parar aqui no meu quarto. - falei e ele olhou para mim bravo. - E respondendo sua pergunta, meu pai vai dar um jantar com o senador e o seu filho aqui hoje. Ele quer que eu esteja presente.
- Senador? Achei que ele não teria coragem de sair de casa mais, depois do chá que dei nele.
- Você é baixo Max, - falei. - Deveria respeitar o Remmy, ele é um senador.
- Ele é um idiota. Tínhamos um acordo, e ele quebrou. Então fui resolver o quebra de contrato. Quando alguém promete algo, deve ser feito. Posso ter milhões de defeitos Ismael, mas sou um homem de palavra. - eu olhei para ele e sorri.
- Agora me dê licença, preciso trocar de roupa.
- E por que eu tenha que sair? Vou ficar e apreciar.
Ele veio bem rápido, segurou minha cintura, e foi desamarrando meu roupão bem devagar. Assim que terminou, fiquei completamente sem roupa em sua frente, ele passava sua mão grande pelo meu corpo, ela tinha algumas tatuagens e um anel que tinha o símbolo de sua gangue, e ele estava me machucando um pouco.
- Max, tira seu anel, ele está arranhando meu corpo. - ele endireitou seu corpo, hesitou um pouco, e falou.
- Eu nunca tirei esse anel, desde os meus 20 anos. - dizia. - Mas por você eu vou tirar.
Quase saiu uma lágrima do meu olho. Ele tirou colocou na cômoda, e me pegou no colo me beijando. Ele me levava totalmente sem roupa para um pufe que tinha ali no local. Sentou-se comigo ainda em seu colo, e me beijando sentindo todas as partes do meu corpo.
- Você é lindo, esse seu corpinho me deixa doido. - falava entre os beijos, eu sorria muito, pois estava feliz dele estar ali depois do que aconteceu. Não criando mais expectativas, mas ele veio consertar a sua falha de mais cedo.
Ele usava uma camiseta preta e uma blusa de couro por cima, eu fui desabotoando bem devagar, sentindo seu peitoral. Ele não era definido, ele tinha uma barriguinha de cerveja, mas não era uma barriga exagerada, seu peito era bem fortinho. Eu passava a mão sentindo ela, enquanto ele passava sua mão pela minha bunda e apertava bem forte. Mas ele não passou dali, ficou sentindo por cima mais, e depois parou de me beijar.
- Vai se vestir, por que se não eu não me controlo, vou fazer cagada com você aqui desse jeito, e seu pai vai me prender.
- Então pelo menos me leva ali, quero sentir mais um pouco como é ser carregado por um homem desses. - falei, ele sorriu e me levantou no seu colo, e me levou até a porta onde estavam minhas roupas.
- Vou deixar você aqui, e volto agorinha.
- Vai voltar? Eu acho que vou demorar, tenho que conversar com o filho do senador.
- Vou sim! Vou voltar para jantar aqui!
- O QUE?
- Seu pai não me convidou, mas vou vir de surpresa. - Fudeu.
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Meu Gângster Gay - Livro 1
RomanceEste livro conta a história de Max e Ismael, mais um grande clássico dos meus personagens preferidos do Grupo Pedro Almeida, e dos meus 18 mil seguidores! Obra: Final da historia apenas para os seguidores do meu Perfil! Ismael se vê em um fim de r...