E o Dono da Porra Toda

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Logo tirei as chaves do meu bolso, e anunciei.

- Vou me embora. - disse e Max desaprovou.

- Você vai lá pra casa.

- HAHAHAHAHAHAHAH - eu ria como se assistisse um programa do Paulo Gustavo.

- Do que está rindo ? - ele falou e fechou a cara.

- Eu não vou dormir na sua casa mesmo, e contente-se com isso. Você mesmo disse que não era um "homem de casos de uma noite" ? Pois bem, eu também sou, bay bay Boneca! - falei e fui saindo. Bom ele não gostou da atitude, ele puxou meu braço, bem forte, e machucou um pouco.

- Ei Cuidado!

- Cuidado é o meu caralho, isso sim você tem que tomar cuidado. Se você falar assim comigo, eu juro, vai conhecer o poder da bala.

- Me poupe.

- Não me estresse rapazinho, você me conhece. - disse ele apertando meu braço mais ainda.

- Pare, ta doendo. - disse e soltou.

- Bom, é melhor você ir mesmo, aqui não é luga de criança.

- Criança ?

- Sim. Agora vamos, vou fazer uma escolta até sua casa.

-Não precisa.

- Precisa sim!

Logo eu entrei no meu carro, e ele entrou no dele.

Eu dirigia bem devagar, ele de vez enquanto buzinava bravo, e me chamava de vovozinha no volante, dava para escutar de onde eu estava. Então meu telefone começou a tocar, parei e atendi.

- Pai ? Aconteceu alguma coisa ?

- Por que que cara atirou nas câmaras aqui de casa ? Eu to vendo as imagens. Aconteceu algo sábado que eu não saiba ? - câmaras com tiros só podia ser obra do Max quando foi entrar lá em casa. O Max veio de bateu do vidro do carro, bravo.

- Oh piranha, por que parou ? - coloquei no mute o celular.

- Vai a merda Max, é meu pai. Um idiota atirou nas câmaras lá de casa.

- É mesmo, fala para o seu pai que foi um presentinho.

- Pai, lá em casa foi tudo normal. Não apareceu nada de mais.

- Eu vou colocar seguranças lá em casa de novo, eles devem ter feito isso para entrar na casa do senador.

- É, acho que é isso.

- E já está vindo ?

- Sim, já estou a caminho.

- Beijos, até.

Max ainda estava ao meu lado, na janela do carro.

- Você não pode sair atirando aonde acho que for necessário.

- Para defender meus interesses eu vou sempre fazer isso.

Logo ele voltou para seu carro, e continuamos até chegar lá em casa.

Os doidos saíram atirando e jogando garrafas de vodka pela janela, eu acho que aquilo foi uma despedida. Bom, apesar de Max estar me tratando daquela forma, eu acho que ele não tinha intenção de me ver de novo. Eu, infelizmente, estava começando a fazer papel de idiota, de cogitar de que ele talvez, queira algo comigo. O cara tirou minha virgindade, sério, isso é um assunto muito delicado, e o cara não pensar sobre isso, e não fazer algo ? Ou ele seria cachorro a esse ponto..... É eu acho que seria sim.

Entrei dentro de casa, e tava tudo escuro, parece que ninguém estava acordado mais. Deixei as chaves na comoda da sala e subi para o meu quarto. Amanhã era um novo dia, uma nova semana, e de todos os anos da minha vida posso até dizer, foi o final de semana mais movimentado da minha vida.

Começamos a rotina da semana. Meu pai saiu cedo, minha mãe chegando do serviço dela para me levar na escola, Henry ele iria ficar aqui em casa sem companhia nenhuma. Ele praticamente veio por que meu tio obrigou ele a entrar na polícia, então ele terá uma prova no fim da semana para saber se poderá entrar ou não.

Chegando na escola, Jerry, Andy e Ellos já estavam a minha espera.

- Você ta bem? Bicha Morta!- perguntou Ellos.

- Como assim cara pálida ? Passou pó de arroz na cara ? Que maquiagem horrorosa é essa ?

- Quero impressionar o novo boy. Ele é japonês! - disse Ellos. - Sobre seu sumiço, simples, procuramos você o final de semana todo, liguei, mandei mensagem, e nem respondeu. - disse Ellos.

- Achamos que você tinha entrado em estado de choque depois do que aconteceu na boate. - disse Jerry.

- Fala baixo. - disse tampando a boca dele.

- Não quero que ninguém saiba que fomos para lá. Já imaginou ?

- Uma simples boate meu amigo, nada de mais.

- Nada de mais ? Rolou tiros, fomos carregados nos braços de desconhecidos.

- Desconhecidos que nos ajudaram! E ainda mais todos homens muito bonitos.

- Ta bom, eu até admito. - falei. Logo veio Chris sorrindo no meu rumo, deu um beijo na minha bochecha,

- Oi meu amor, estarei lá no quinto horário, te aguardo. - disse e saiu. As meninas, ops, os meninos ficaram o queixo lá em baixo.

- Depois que el te traiu, você ainda vai voltar com ele ? - quando fui responder a pergunta de Andy, o cão e o capeta apareceram.

- Meu deus um corno assumido. - disse Peter. - Não sabia que conseguia aguentar chifres tão pesados.

- Não tão quanto o seu Peter. - falei revirando os olhos. - Sai daqui satanás, ninguém quer saber do seu veneno de cobra arrombada.

- Nem eu quero saber de você sua ralé nojenta que perde pra mim. Escuta Ismael, não vai ficar com o Chris, tenha certeza disso.

- Pode ficar, ah, e me faz um favor.. - disse - Fala para largar do meu pé, não aguento mais ele querer me comer, poxa, a única vadia aqui é você!

Ele ficou putasso de raiva, jogou o livro dele no chão e foi tirando os seus sapatos.

- Venha aqui vadia, vou te ensinar a não me tratar assim mais.

- A cala boca diaba, você não chega nem aos meus pés, - entreguei o livro para o Jerry, e fui tirando minha blusa de frio. Estávamos ao mesmo tempo em uma situação engraçada e odiosa.

- Venha aqui sua puta, vou arregaçar sua cara. - disse Peter.

- Não sem eu acabar com sua primeiro. Vai bater um boquete que nem idoso, sem dentes minha filha.

Quando eu fui para cima dele, e ele ao mesmo tempo, fomos pegados por alguém pelo colarinho do uniforme escolar e levantados juntos.

- Não teremos brigas nessa escola crianças, não enquanto eu ser o dono dessa desgraça.

Meu Gângster Gay - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora