Visitinha de Max

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MAX

ERA O VAGABUNDO DO MAX

Eu fiquei de boca aberta, querendo não demonstrar que eu o conhecia, e logo Peter abriu a maldita boca dele.

- Desculpa-me senhor, mas este ser humano veio brigar comigo por inveja. Sabe, pessoas invejosas. - disse ele apontando para mim.

- Deixa de ser ridículo Peter, foi você foi atrás de Ismael para brigar. - falou Andy.

- Eu não quero saber porra. - falou Max. Aquele linguajar dele estava assustando os outros alunos.

- Desculpa Sr. Cupper, irei tomar as providências necessárias para os dois. - disse o diretor babando o ovo de Max.

- Não precisa, esses dois já tiveram o que mereceram. Agora vamos alunos, para suas salas.

Peguei meu material, e fui saindo, até que Max me puxa.

- Você não, parece estar machucado, vamos a enfermaria, te acompanho.

- Não precisa, estou bem.

- Não. Não está. - disse ele bravo, aí eu entendi o recado, e o acompanhei.

Nós não conversamos nada, simplesmente nada, não pelo menos até eu perceber que não havia ninguém mais nos corredores, e que não estávamos indo para a enfermaria, ele estava me levando para os andares mais acima, onde havia diversas salas sem usar, devido a pouco demanda de alunos este ano. Ele abriu uma porta, deu uma olhada para os lados, e fez sinal para eu entrar.

- Não entro. Vai fazer o que comigo aí ? Estuprar ?

- Se eu quiser estuprar você eu faço e pronto, não preciso te trazer aqui em cima para isso.

Entrei na sala, e a porta foi fechada brutamente.

- Que história é essa de Dono ? - perguntei.

- Eu comprei a escola.

- Se ta fazendo graça.

- Me respeita, não sou um muleke.

- Sei. Mas foi comigo, quando fez o que fez, e depois deu o fora.

- Olha, primeiro, eu não vou ter uma conversa com você sobre isso, como se eu tivesse algo com você, por que não temos nada juntos. - fiquei ofendido. - E dois, comprei a porra da escola, por que tenho interesses a tratar nessa merdinha de escola de ricos, e só.

- Então me dê licença, que o merdinha riquinho aqui tem aula para assistir. - falei. Logo ele me parou com seus braços, e fechou os olhos.

- Você me estressa muito, sabia ? Porra, tem que falar menos merda.

- Eu ? Ok! Max me dê licença.

- Não sem antes me recompensar, caralho seu cuzinho chama por mim porra. - disse ele sorrindo, ele movimentava os olhos enquanto sorria.

- Se depender de mim, nunca mais irá ve-lô. - disse, e ele me puxou com seus braços, colocou suas mãos em munha bunda, apertando bem forte. Isso me deixava muito sensível, e logo eu comecei a ficar bambo, e me apoiei nele, seus braços eram enormes, me deixavam viciados nele.

- E aí boneca ? Será mesmo ?

- Serei forte até o fim!

- Vamos ver então.

Logo ele me puxou mais ainda para perto dele roubando um beijo meu.

- Max.... Para - falei entre gemidos.

- Para não boneca.

- Você fala que é homem de casos de uma noite, depois vêm comprando a escola que estudo, frequentando os mesmo lugares, querendo me pegar a qualquer custo ?

- Cala boca porra, e aceita.

Logo eu saí de seus braços com força, e corri daquela sala. Eu só escutei a batida, parece que tinha socado alguma coisa. Quando terminei de descer as escadas Chris estava praticamente me esperando.

- O que você estava fazendo com aquele vagabundo lá em cima ?

- Escute ele queria falar comigo, e o que você tem haver com isso ? - disse e apertou meu braço forte, depois ficou mais calmo e viu que o corredor estava um pouco movimentado.

- Sou seu namorado Ismael, não quero ve-lo ele nunca mais com você.

- Não sou eu sabia ?

- Sou eu que faço questão de ve-lo seu imbecil. - disse Max atrás de mim.

- Ninguém ta falando com você seu idiota. - disse Chris

- Criança me respeita. Não sabe com quem está lidando. -falou Max rindo com deboche.

- Você que deveria pensar direito. Acha que é o único que sabe se defender ? - Disse Chris atentando e a coisa ficou feia. Max veio por de trás e prensou o pescoço dele nos seus braços prendendo sua respiração.

- Repete baitola! Anda fala mim, já que sabe tanto de mim. - dizia Max. - Você é tão imprestável que sua certidão de nascimento é um pedido de desculpas a fábrica de preservativos seu porra.

- Parem vocês dois, estamos em um recinto educacional. - falei bravo.

- Escute aqui seu idiota, se eu tiver perto do meu Ismael novamente, eu juro que te mato. - isso Max já tinha soltado Chris e levantado a camiseta mostrando a arma que segurava com o gatilho de fora e o cano para dentro, era capaz de misturar dentro da cueca e não saber o que é o que lá dentro.

Chris saiu bravo, mas não demonstrou isso. Logo Max me puxou e foi me beijando sem motivo algum,

- Ei ? - falei. - O que está fazendo ?

- To pegando os meus agradecimentos por te defender daquele mané.

- Com licença.

Fui saindo e ele puxou e ainda conseguiu roubar um beijo meu..

- Delicia de boquinha. Seria melhor se estivesse chupando meu pau. - idiota!

Meu Gângster Gay - Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora