Saudades dela

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Contem erros ortográficos, caso não goste ou se incomode, não comece! Mas garanto que darei o meu melhor, pois é a minha primeira fic. E também não sou formada em letras e nem nada do tipo para ter uma escrita 100% perfeita.



Me Lauren Jauregui

A delegada renomada, Lauren Jauregui, acredita que todos devem receber suas ordens, pois naquela delegacia, é ela quem manda. Carregada de estresse, ela grita para os quatros cantos da terra autoritária e mandona.

— NÃO POSSO ACREDITAR QUE FORAM TÃO INÚTEIS PARA NÃO PRENDEREM MÍSEROS TRAFICANTES!! - exclamou irritada com a situação.
Eu não era fraca e odiava que os seus fossem.
— Cabo Peterson, exijo que me explique como é que não viram essa falha na operação? - pedi nervosa. Não podia acreditar nisso, não acreditava em tamanha incompetência.
Você tem noção de como colocou todo o nosso plano de acabar com os indivíduos por água abaixo? - pergunto alterada e fora de mim.

— Delegada, tenho total consciência de que falhamos na operação, acabou que tudo dando errado, mas também não podíamos imaginar que eles tinham contato com alguém daqui de dentro! - disse calmo, tentando manter passividade na situação em qual estava.
Além do mais, não tínhamos tantos policiais na operação conosco, não tínhamos chance - acrescentou, tentando justificar seu erro.

— Peterson, me desculpe, mas se vocês sabiam que não tinham chance, por que não me ligaram? Não interessa que não era meu turno,
esse caso era meu!! VOCÊS TINHAM QUE TER ME LIGADO! - gritei, não deixando de mostrar meu tom autoritário. O vi abaixar a cabeça. Sabia que estava errado. Estavam errados. O fuzilando com os olhos, já não estava com paciência de olhar para a cara de tapado que ele me fazia.
Odiava qualquer tipo de falhas.
Pode se retirar da minha sala - pedi, sentando em minha cadeira um pouco mais relaxada.
Já sozinha naquela sala, pensei em arquitetar alguma outra operação, mas minha cabeça não pensava direito. Sabia que levaria um grande esporro do governador, porque infelizmente ele se metia em tudo... Até no que ele não era chamado. Já não era de novo que eu estava com problemas com o Governador do Rio De Janeiro, ele havia descoberto que em minha delegacia havia informantes do tráfico, e com isso, exigiu que eu descobrisse quem eram.
Eu vou descobrir, apenas preciso de tempo.


(...)

18:40/ 012ª DP- Copacabana


Milhares de documentos revisados, processos em aberto, casos para serem fechados e uma papelada enorme em minha mesa.
Ouvi meu celular tocar, mas com dificuldade para buscá-lo debaixo daquela bagunça toda, sai espalhando tudo pela mesa até encontrá-lo.
Achei.

— Hola princesita- sorri ao atender o celular. Ouvir aquela voz carinhosa me chamar por apelidos que só ele me dava, confesso, me deixava amolecida.
Como estas? - perguntou brincalhão, usando um pouco de seu espanhol. Papai tinha dupla-nacionalidade, pois minha avó era colombiana refugiada no Brasil quando se apaixonou por meu avô... ficaram juntos no Brasil, e quando abriram seu próprio negócio, decidiram morar na Colômbia. Quando tiveram meu pai, esperaram ele completar 18 e mandaram ele de volta para o país de meu avô, para que ele pudesse estudar, foi então que ele encontrou a minha mãe e ficou morando fixo no Brasil. Meus avós ainda moram na Colômbia, as vezes vamos para casa deles nas férias. E por isso, eu e meus irmãos falamos espanhol fluente.

— Hola papa, pensei que não me ligaria hoje, já estava quase ficando doente - falei tentando fazer um pequeno drama. Eu podia ter todos os meus defeitos, mas hoje, meu pai era o único que conseguia me deixar mais "sentimental", eu o amava intensamente.
Eu estou bem, estou com a cabeça um pouco cheia, mas estou bem - falei, respondendo sua pergunta. E vocês? Como estão? - perguntei.

Tempestade -(Camren) REVISÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora