Missão contra vida

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Me Lauren Jauregui


Eu estava com medo. Eu quase nunca me sentia assim... qual será o plano de Deus para isso... Eu estou prestes a descobrir.

- fiquem atentos - falei séria para meus homens. Muita adrenalina nessa hora. Fomos avisados que helicópteros da polícia estariam rondando e nos dando a melhor visão possível de tudo oque acontece de estranho aqui em baixo.
Eu não fazia ideia de onde ela estava, e por mais que eu me esforçasse para não misturar profissional com o pessoal, era quase impossível. Estávamos dando passos atentos. Dois homens a minha frente e dois atrás, todos nós armados e ligeiros com o fluxo.


Calado e deita no chão! - um de meus homens dita a um cidadão suspeito.
Pele branca, chinelo preto, bermuda, camisa larga e pochete... pochete com entorpecentes. Não é mais um suspeito e sim um traficante.
Já deitado no chão e com as drogas aprendidas, tentamos arrancar algum tipo de informação dele.


Levanta e coloca a mão para trás! -falei.
- De onde você é? - perguntei me aproximando dele. Meus homens estavam mais atentos do que nunca. Estávamos em um beco fechado, havia gente do bem passando, mas não podíamos nos dispersar de nada!


Sou ali da casa verde, senhora! -respondeu amedrontado.

- Vou fazer apenas uma pergunta, e sua resposta vai dizer oque devemos fazer com você -falei bem perto de um de seus ouvidos. Ele assentiu. Estava com medo. Aparentava ter seus 18/19 anos de idade, acredito que tenha sido seu primeiro enquadro?!


-Existe uma de nós com alguns de vocês, quero que me diga tudo oque sabe sobre -falei e deixei que ele respondesse. Ele me olhou com os olhos carregados de medo.

- Senhora, eu não sei de nada -disse gaguejando. Está mentindo! -falei rebatendo.
Eu não sei... -falou já chorando.
Eu quero minha mãe. - disse.


- Escuta... - falei pausadamente.
Eu não estou aqui para te machucar, não estou aqui para te botar medo, mas acontece que essa pessoa é muito importante para mim. -falei e pausei para olhá-lo.
Você tem irmãs? -perguntei e ele rápido assentiu com a cabeça.
Quantas? -perguntei de novo.

2 -respondeu rápido.

Quantos anos elas tem? -perguntei.

Uma tem 27 anos e a outra 10- falou fungando.
Chama minha mãe aqui por favor -pediu desesperado.

Vou chamar. - falei dando as costas. Passei uma de minhas mãos no meu cabelo. Eu me sentia muito tensa, pois não tinha nenhuma novidade e não sabia por onde começar.


Senhora, o que fazemos com ele? -um de meus homens perguntou atento.


- Leve-o comboio e achem a mãe dele! -falei.
E os outros, continuem comigo! -ditei, pronta para continuar minha caça. Um dos homens pegou o menino pelos braços colocando a algema, ele estava mais tranquilo e me olhava fixo. Assim que passaram ao meu já com ele algemado, ouvi algo baixo saindo de sua boca.

- O bar do catatau é um ótimo lugar para tomar uma quente -disse passando por mim. Não quis ir atrás dele e arrancar mais, não queria prejudicá-lo. Acredito que com isso tenho a peça chave de onde ela possa estar. Acionei meu rádio mudando a rota de todos. Agora era a hora de achá-la. Continuamos nosso trajeto, mas logo nos assustamos com barulhos de fogos. ELES SABIAM QUE HAVÍAMOS CHEGO. Mais atentos... eram assim que estávamos nesse momento! Estamos prestes a invadir um dos bares mais conhecidos dessa enorme favela.

Tempestade -(Camren) REVISÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora