Vou pedi-la em casamento.

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2*


Me Lauren Jauregui

Acordei e já estava completamente sozinha na cama, não tinha nenhum sinal de Camila ali... será que ela havia se arrependido de tudo? -pensei.
Levantei e fui para o meu quarto tomar um banho e despertar. Fui para o chuveiro pensando que a ficha não havia caído... eu iria ser mãe, eu iria realizar um sonho que eu queria a muito tempo, desde quando achei que amar a lucy era o máximo que o amor poderia chegar...
Eu pensei que amá-la, era o limite de tudo oque eu pensava existir sobre sentimentos profundos, até eu conhecer a Camila e viver tudo oque vivi com ela até agora. Minha namorada decidiu engravidar e realizar um sonho meu, já quase morávamos juntas, o que eu estava esperando para pedi-la em casamento?? Eu faria isso o mais rápido possível, pois quando o bebê nascer, eu já quero estar casada e morando junto com o amor da minha vida! E Como sempre eu iria atrás de Ally, pois ela era a única que me ajudava com isso. Terminei meu banho, já me sentia feliz apenas por me imaginar pedindo minha garota em casamento e ela dizendo sim. Coloquei um short de tactel preto e um top também preto, pois estava muito calor.
Meus cabelos ainda estavam molhados, peguei a toalha, enrolei nele e desci para cozinha. Chegando lá, só vi meu pai e a velha.


-Bom dia, pai -falei sorridente, dando um beijo em seu rosto.
-Bom dia, velha -gritei, e ela veio já servir meu café.


-Bom dia, meu anjo -desejou, despejando o líquido em minha xícara.
Tirei minha toalha da cabeça e entreguei para ela levar.

-Bom dia, filha! -
Por que desse sorrisão? -perguntou olhando em seu jornal.


-nada -escondi dele oque eu iria fazer logo, logo.

-Ela está mentindo -Dolores falou rindo e saiu.


-Lauren, eu te conheço desde quando nasceu, foi eu que te fiz junto com a sua mãe, então sei quando está escondendo algo de mim -falou convicto.



-Tá legal, o senhor venceu -me dei por vencida.
Então...- Antes de falar, olhei para ver se alguém vinha.
-Vou pedir a Camila em casamento -falei contente.



-Isso é ótimo, filha -falou e eu pude ver a sinceridade nele.
Eu estou orgulhoso de você -



-Aí pai, eu a amo tanto... -
Eu nem sabia que poderia amar alguém assim... -falei sincera.
O senhor amou minha mãe dessa forma? -perguntei.


-Eu amei sua mãe mais do que a mim mesmo!
Eu lembro que quando éramos novos, eu não queria ter filhos, sempre tive um pensamento assim... mas quando sua mãe apareceu na minha vida, ela me fez mudar o meu pensamento da água para o vinho, e não é atoa que hoje tenho 3 filhos maravilhosos! -falou orgulhoso.


-Isso é exatamente oque eu sinto por ela -falei convicta.
-Agora pai, mudando de assunto... porque o caixão da mamãe ficou fechado? -perguntei curiosa, pois quando minha mãe morreu, eles não deixaram abrir o caixão dela, e eu nunca tinha coragem para entrar nesse assunto com o meu pai.



-Eu sinceramente não sei... no atestado de óbito dela, está que os tiros foram no peito (coração) um no estômago e outro um pouco acima do joelho, mas, eles não quiseram que abrissem o caixão, porque o corpo já estava fedendo muito... -falou explicando.



-Ah sim, entendi. -respondi.
Eu lembro que nesse dia, tínhamos acabado de chegar de viagem, Lucy me mandou mensagem perguntando se já tínhamos chegado, dai eu fui para casa dela e quando voltei, minha mãe não estava mas entre nós -falei triste


Tempestade -(Camren) REVISÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora