XVI - Las Vegas

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PRIMEIRAMENTE, GENTE, DESCULPA PELO CAPÍTULO ANTERIOR!!! EU ACABEI DE VER QUE EU JÁ TINHA POSTADO ELE!!! É QUE EU ESTAVA SAINDO DE CASA, E COMO EU TINHA QUE POSTAR AQUELE CAPÍTULO EM OUTRO SITE, ME ENROLEI TODA E NEM VI O QUE EU ESTAVA FAZENDO!! DESCULPA GENTE, Ó O CAP. CERTO:

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CASSIE

 Eu não sabia ao certo o que tinha acontecido. Lembro que quando abri os olhos, estava num chão gelado de concreto. Estava frio. E a dor não tinha passado.

– Onde estamos? – Clarisse perguntou, confusa, girando para olhar em volta.

– Você não era o GPS? – Dylan perguntou.

Ela torceu o nariz. Depois, olhou para mim, e pareceu se lembrar. Ela e os outros correram até mim. Antes de pensar direito, me apoiei em uma parede atrás de mim e tentei me levantar. A sensação não foi boa. Eu sentia que ia vomitar, e que era feita de vidro por dentro – prestes a estilhaçar. Minha tentativa de parecer bem foi muito mal sucedida, então escorreguei pela parede e me sentei no chão gelado. Por que tudo de ruim acontece só comigo?

Notei que ainda segurava com força a adaga de Alyon, e mesmo que não precisasse dela, não a soltei – vai que algum dragão decide aparecer do nada.

– Por Júpiter, qual a sua dificuldade em obedecer? – Alyon perguntou, se agachando ao meu lado, junto com Clarisse.

– É um dos meus muitos defeitos – falei rouca.

– Da próxima vez que quiser chamar a atenção, é só dizer – Clarisse me repreendeu. – Não precisa... O que foi que aconteceu com ela?

– Parece que quebrou algumas costelas – Dylan observou.

– Não – Alyon falou. – Mas ela está tentando com muita dedicação. Aqueles lobos são a segunda geração de Lycaon. São maiores, mais cruéis e mais fortes.

– Notei – resmunguei.

– Se Silena quisesse, ela poderia ter te matado lá mesmo. Acho que só queria te atordoar. Não sei. Mas não tem nada quebrado.

– Como você sabe?

– Você não estaria acordada. Acredite, o que está sentindo é só uma amostra do que eles podem fazer.

– Sempre odiei amostras grátis.

Noah deu uma risadinha. Lupa veio até mim e deitou ao meu lado, colocando a cabeça no meu colo.

Alyon a encarou, incrédulo.

– Lupa... Você está bem?

Ela não respondeu. Passei os olhos pelo grupo, e parei em Alyon. O braço dele ainda estava sangrando. Um corte enorme e profundo.

– Você está...

– Sangrando – ele olhou para o braço, com uma expressão mais de confusão do que de dor. – Eu sei. Sangue, não icor.

– I o quê?

– Sangue dos deuses. Dourado. Pelo que estou vendo, sou mais mortal do que imaginava. E ser mortal dói.

– Você não faz idéia – Clarisse concordou.

– Como viemos parar aqui, afinal de contas? – indaguei. – Dylan?

Ele só deu de ombros.

– Ajudou, não ajudou? Então.

Ele simplesmente virou as costas e começou a procurar... seja lá o que estivesse procurando.

Em Busca da Origem - As Portas de HadesOnde histórias criam vida. Descubra agora