COISAS DA VIDA

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Coisas da vida 14

Depois de muito tempo a enfermeira veio e a Nina abriu novamente os olhos. Ela aferiu a pressão , temperatura e batimentos. E saiu.
- filha fala comigo ? O mamãe pode fazer por você?
- vai viver sua vida e me deixa morrer em paz ! Nem pra isso serve . Que merda.  Eu tô bem quero ir embora desse lugar inútil.
Eu não entendo a rebeldia dessa menina. Tem de tudo e amor da minha parte nunca faltou.
Fui até o médico saber o que iria acontecer.
- Dona Ruth a enfermeira me passou , sua filha e muito forte está tudo bem com ela . Mais o quadro de depressão e evidente e Lea vai precisar de tratamento então desde já peço que me permita ajudar.
Vou dar alta pra ela e toma meu cartão , a traz vou colocar meu ele fine pessoal quando precisar pode ligar direto pra ele. Pra qualquer coisa.
Peguei o número e guardei juntamente com o cartão do delegado.
Vai que um dia realmente  precise. Agradeci e em um impulso ele pegou o meu braço.
- Desculpe mais se precisar conversar eu posso ajudar muito . Fique a vontade para me ligar a hora que quiser mesmo.
Fui até o quarto com ele para liberar a Nina.
- Oi mocinha voce por sorte tá viva. E deu um susto em sua mãe , mais daqui pra frente vai precisar de acompanhamento.
- o moço eu só preciso morrer ninguém me entende. Minha mãe não tem culpa é só eu mesmo que não me encaixo nessa vida.
- Não fala isso minha filha vamos pra casa,  e muito obrigado Doutor.
- ao seu dispor Dona Ruth. O que precisar estou aqui.
Me despedi peguei a Nina e retornamos para casa o Ruan como de costume não estava e a Nina logo se trancou novamente.
Bati várias vezes na porta em vão.
Mais tava esgotada e já era noite . Olhei para o número do médico e cheguei digitar no telefone. Mais desisti e fui dormir . Amanhã o dia era longo.
Não durmi direito mais deu pra descansar.
Quando desci pro café estavam os dois sentados como se nada tivesse acontecido.
A Nina seguiu pra escola e o Ruan foi pra faculdade.
Eu fiquei por um tempo sozinha até que a campainha tocou.