Sou designada a uma missão no passado

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Foi no mesmo tempo em que meu pai estava agindo como um comensal da morte, mesmo estando do lado dos mocinhos, depois da morte de Dumbledore quando todos pensaram que ele era realmente leal a Voldemort, mas eu sempre soube que não.

Meu nome é Elizabeth Snape, eu sou filha de Severo Snape. Ele nunca falou de minha mãe exceto duas únicas informações, ela está morta e meus olhos são verdes iguais aos dela, e foi quando eu começaria o meu 6º ano, com 16 anos que ele me deu a tal missão. Até aquele dia eu tinha ouvido falar muito pouco sobre Tom Riddle, mas meu pai me explicou tudo.

Eu entrei na biblioteca de nossa casa um pouco receosa, Snape não é um pai carinhoso, então a curiosidade de saber o motivo pelo qual ele tinha me chamado ardia dentro de mim.

– Mandou me chamar pai? – pergunto.

– Sim, Elizabeth, você já ouviu falar de Tom Riddle?

– Já, Gina Weasley me falou sobre ele, me disse que era o nome de Você-sabe-que antes de ele se tornar o que é.

– Não é bem assim, Tom Riddle já era Voldemort quando jovem, eu diria isso, pois ele já era cruel, cauteloso e manipulador.

– Sei, mas por que está me dizendo isso?

– Eu quero te mandar para 1943, quando Tom Riddle era jovem e não tinha tantos seguidores, eu quero que você o impeça de se tornar Voldemort, não importam os meios que use para isto.

– Eu não posso fazer isso.

– Você é uma Slytherin, eu te ensinei oclumência, legilimência, é boa em poções e muito esperta.

– Treinada para superar a Granger. – eu digo revirando os olhos.

– Isso não tem nada relacionado a Srta. Granger, isso é muito mais perigoso.

– Por que tem que ser eu?

– Porque você é uma ótima bruxa, sonserina, mestiça assim como Tom Riddle e porque você é a única que sabe de que lado eu realmente estou, então eu só posso confiar isso a você caso o Potter falhe. – ele diz se aproximando de mim e pegando em minha mão, ele coloca algo nela, eu abro a mão e vejo a corrente de ouro com uma ampulheta, um vira-tempo. – É melhor que arrume o seu malão e vá, segundo Dumbledore, Riddle morava em um orfanato em Londres.

Depois de uma tentativa muito frustrada de um abraço afetivo nós nos separamos e eu fui para meu quarto arrumar as minhas coisas.

Snape e eu aparatamos em Londres, eu estou segurando o meu malão com tudo o que preciso. Não nos despedimos mais uma vez, ele apenas me deseja boa sorte e desaparata. Eu coloco a corrente dourada no pescoço e giro a ampulheta o número de vezes que ele me instruiu. Vultos passam por mim, imagens distorcidas, mas logo tudo volta a normal e a rua movimentada de longe em que eu estava agora estava deserta, pacata. Eu ando por algum momento e então vejo um grande letreiro dizendo "Orfanato Wools". E uma mulher de cabelos loiros enrolados, pele alva, roupa comportada e expressão gentil abre o portão do orfanato e vem em minha direção.

– Olá querida, imaginei que você fosse mais uma vitima da guerra. – ela diz simpática.

– Sim senhora – eu digo timidamente.

– Me chame de Martha, qual é o seu nome?

– Elizabeth Tyler. – penso no primeiro nome que me vem à cabeça.

– Muito bem Srta. Elizabeth me acompanhe, nós estamos de frente para o orfanato. – ela diz ainda gentil e nós andamos em direção ao prédio cheio de grades.

A Preferida de Lord VoldemortOnde histórias criam vida. Descubra agora