Capítulo X - Hylla Riddle

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Passado

O jardim dos Riddle tinha sido decorado com flores brancas e detalhes em prata. Convidados da família Riddle e Hornby caminhavam e conversavam pelo jardim. Algumas apresentações já tinham sido feitas e as famílias se davam muito bem, exceto Merope e a noiva, já que a Senhora Riddle achava a garota muito sonsa e tinha certeza que o filho estava cometendo um erro ao casar-se sem amar Olivia. Tom respondia de forma seca e monótona "essa coisa de amor é bobagem", embora não acreditasse mesmo nisso.

Um Tom de 25 anos, depois de ter cumprimentado toda a família da noiva, parou ao lado de sua mãe exuberante em um vestido verde longo e liso mesmo com a barriga já eminente.

– Você deveria se sentar.

– Estou bem, quem deveria se sentar é você já que vai ficar amarrado a uma garota que não ama nos próximos anos.

– A família da noiva está aqui, você não deveria ficar falando essas coisas.

– Com sorte eles ouviriam, cancelaram a cerimônia e levariam a garota para casa, já que a sua noiva não tem um pingo de noção.

– Por Salazar Slytherin, mãe!

– Mas você até parece um pouco empolgado hoje.

– É, eu estou – concordou Tom com um sorriso, todos pensavam que sua empolgação era devido ao casamento, mas a verdade é que ele estava mais próximo do que nunca de conseguir o elixir da imortalidade.

– Queria saber o que está aprontando – disse Merope com os olhos semicerrados.

– E como está a coisinha? – Tom mudou de assunto e apontou com o queixo para a barriga da mãe.

– Quer parar de chamar sua irmã de coisinha? Ela está muito bem, é forte, não para de chutar. Você queria uma irmãzinha ou um irmãozinho?

– Nenhum dos dois. Vai ser mais uma pessoa além de nós a ser descendente de Slytherin, além disso, não gosto de crianças. – Merope revirou os olhos. – Já tem um nome pra ela?

– Hylla, Hylla Riddle.

– A cerimônia vai começar – interrompeu o agente do ministério.

Agora

Hylla gritou ao ver que Elizabeth tinha sido atingida, não podia deixar nada acontecer à única pessoa que conseguia fazer Tom, sua única família, se tornar menos frio, a ponto de voltar para casa.

Ela viu Avery segurar a Snape para que esta não caísse desacordada e um outro homem aproveitou para tomar a sua varinha e segurá-la com força.

Ver as duas como reféns, foi o suficiente para Tom parar seu duelo com Olívia que sorriu vitoriosa.

– Parece que eu ganhei. - disse a loira com as sobrancelhas erguidas e Tom a fitou com ódio. - Você me ensinou bem, Tom. O amor é uma fraqueza. Engraçado que você é imortal, mas as duas pessoas mais importantes para você não são. Mas é claro, não toco em sua irmã se me provar que me ama e matar Elizabeth, aqui e agora.

– Não ouça ela, Tom. - graniu a bruxa e os dois Riddle trocaram olhares significantes.

– Você me subestima, Olivia, mon amour.

Olivia sorriu ainda mais vitoriosa ao ver Riddle erguer a varinha para Elizabeth, mas chocou-se ao ver que o feitiço lançado por ele, atingir o homem que segurava Snape, ao mesmo tempo em que sua irmã, deu uma cotovelada na costela do bruxo que a capturara e puxou sua varinha de volta, correu para Elizabeth, e os três, Snape e os dois Riddle, aparataram deixando uma Olivia furiosa.

A Preferida de Lord VoldemortOnde histórias criam vida. Descubra agora